fbpx

As Mulheres no Mercado de Trabalho: Como ajudá-las a conquistar a equidade?

Conheça o cenário atual das mulheres no mercado de trabalho e como ajudá-las a conquistar a equidade de gênero.

As Mulheres no Mercado de Trabalho: Como ajudá-las a conquistar a equidade?

O cenário das mulheres no mercado de trabalho e como ajudá-las a conquistar a equidade de gênero

Olá!

 

Estou muito feliz e honrada por ser uma das colunistas da Cloud Coaching e o tema da minha pauta de estreia será sobre “Mulheres, Desafios e Realizações”.

 

Sou Presidente e Fundadora do Instituto Vasselo Goldoni e, ao longo de minha trajetória profissional, engajei na luta pela equidade de gênero e assumi a Diretoria Comercial da ABRH São Paulo e a Diretoria Comercial do CONARH em 2018 e em 2019.

 

Representei o Brasil no Congresso Mundial da ONU Mulheres e, a partir disso, fundei o IVG e iniciei minha trajetória como empreendedora social.

 

Idealizei a ação social do Semeando Pérolas, que já destinou colares de pérolas para mais de 38.000 mulheres no Brasil e no mundo, além do Programa Nós Por Elas – Mentoria Colaborativa, que é 100% gratuito e que já mentorou mais de 3.000 mulheres no Brasil e no mundo.

 

A luta pela conquista de respeito, dignidade e direitos iguais para as mulheres é histórica. São anos e anos, de muito esforço para romper preconceitos e paradigmas enraizados na sociedade.

Chegamos em 2022 com muitos avanços, mas ainda com muito a fazer para alcançar a equidade de gênero no Brasil e no mundo.

 

O cenário hoje não é dos melhores, contudo precisamos entendê-lo para traçar ações que possam transformar a realidade atual.

 

Esta coluna abordará vários assuntos relacionados ao desenvolvimento da mulher com foco no protagonismo de sua vida pessoal, profissional, afetiva, social, financeira. Os artigos elucidarão temas atuais, chamando à conscientização e reflexão com vistas a conquistarmos um mundo mais justo, equânime, solidário e sustentável.

 

Espero que goste!

 

Edna Vasselo Goldoni 

O cenário das mulheres no mercado de trabalho e como ajudá-las a conquistar a equidade de gênero

Mercado de Trabalho

A crise econômica gerada pela Covid-19 causou retrocesso e vários prejuízos às mulheres.

Para se ter uma ideia, de acordo com os dados do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a participação das mulheres no mercado de trabalho no final de 2020 foi a menor em 30 anos. O percentual de mulheres que estavam trabalhando ficou em 45,8%, o nível mais baixo desde 1990 quando o percentual era de 44,2%.

Sem ter uma rede de apoio para cuidar dos filhos, muitas tiveram de deixar o emprego para cuidar da família e da casa. Elas também foram as que mais perderam o emprego sendo direcionadas para a informalidade.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que no final de 2020, 8,5 milhões de mulheres estavam fora do mercado de trabalho, o que significou mais da metade da população feminina do Brasil. A mesma pesquisa mostra que a taxa de desocupação das mulheres foi de 16,4% frente a 11,9% dos homens.

E infelizmente este cenário ainda demora em melhorar. Conforme previsão de especialistas, o ritmo de geração de empregos no Brasil para 2022 será de redução, o que sugere mais tempo para que as mulheres recuperem seus postos de trabalho.

Elas ganham menos

Nos últimos 50 anos a presença das mulheres no mercado de trabalho mais que dobrou. Isso significa que as barreiras de entrada foram ultrapassadas, porém os salários não seguiram o mesmo ritmo.

Elas ganham 19% a menos que os homens, na mesma posição, de acordo com os dados do Pnad (2020). E nos cargos de liderança a diferença chega a 30%.

De acordo com estudo realizado pela economista e pesquisadora da FGV – Fundação Getúlio Vargas, Laísa Rachter, o déficit nos aumentos de salários passa pela dificuldade das mulheres de se manterem por mais tempo em evolução no mercado de trabalho e assim, conseguir promoções e evoluções na carreira.

“A maternidade, os filhos e os afazeres domésticos ainda pesam mais sobre as mulheres e demandam mais flexibilidade. A cultura organizacional ainda promove os profissionais baseada em critérios masculinos, como estar totalmente disponível ao trabalho ou trabalhar várias horas”, disse a pesquisadora da FGV.

Elas ainda sofrem com a violência

Em 2020 o país registrou cerca de 106 mil denúncias de violência contra a mulher segundo dados registrados pelo Ligue 180 e Disque 100, resultando em uma denúncia a cada 5 minutos.

Segundo o Ministério da Mulher, da família e dos Direitos Humanos, 72% dessas denúncias foram de violência doméstica e familiar. Os outros 22% foram registros de violação de direitos civis e políticos, como tráfico de pessoas, cárcere privado e condição análoga à escravidão.

Entre as vítimas, a maioria são mulheres declaradas como pardas, de 35 a 39 anos, com renda de até um salário mínimo.

Já em 2021, a violência doméstica fez 16 mil vítimas, segundo dados da Secretária de Segurança Pública, 44 mulheres sofrerão algum tipo de agressão, por dia, no ano passado.

Uma realidade muito cruel para as mulheres do país.

135 anos para a equidade

Com tudo isso, de acordo com so relatório do Fórum Econômico Mundial (2021) a equidade de gênero só será atingida daqui a 135 anos, 35 a mais do que previsto em 2020.

Há muito o que ser feito para mudar essa realidade e diminuir este prazo. Muitas instituições, governos e empresas já estão fazendo o dever de casa e esperamos que mais e mais pessoas entrem nessa luta por direitos iguais e um mundo mais sustentável e justo.

Mas, o que podemos fazer para mudar esse cenário?

Cada um de nós tem a responsabilidade e a oportunidade de contribuir com a conquista da equidade de gênero em nosso país. E assim melhorar a vida das mulheres e como consequência a de todos.

Precisamos da ajuda desde os cidadãos comuns até os profissionais dos mais altos cargos. Em menor ou maior grau, é necessário ter atenção a tudo que se relaciona à vida da mulher para promover conscientização e transformação social.

De acordo com os especialistas, engajar as lideranças, estabelecer políticas estruturadas e contar com o comprometimento, tanto do homem quanto da mulher, para vencer barreiras e preconceitos, são passos essenciais para avançarmos nesta agenda.

Além disso, a educação para o desenvolvimento e capacitação das meninas e mulheres também tem papel fundamental nessa jornada.

Quanto mais conscientes de seus direitos e mais preparadas para o mercado de trabalho, melhor será seu futuro.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre protagonismo feminino, o cenário das mulheres no mercado de trabalho e como ajudá-las a conquistar a equidade de gênero? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Não deixe de acompanhar a coluna Protagonismo Feminino

 

Edna Vasselo Goldoni é Presidente e Fundadora do IVG – Instituto Vasselo Goldoni. Graduada em Biomedicina, iniciou sua carreira em São Paulo; mas em pouco tempo percebeu que seu maior talento e aptidão estavam voltados à área de vendas. Abandonou a carreira de Biomédica e enveredou numa grande empresa de seguros, tendo identificado e desenvolvido suas habilidades técnicas atuando como consultora na área de benefícios. Tempos depois, abriu sua própria empresa na mesma área de atuação. Junto com meu sócio (e marido), fizeram a companhia crescer e se tornar um negócio de relevância no mercado. Nesse período, foi indicada e premiada no ranking Top Of Mind RH, como a 1ª mulher profissional de vendas do país. Ao longo de dez anos consecutivos foi indicada no mesmo ranking, dos quais fui premiada em três. Tendo conquistado uma carreira brilhante de muito sucesso, decidiu aposentar-se.

Pausa necessária
Pensando em devolver à sociedade um pouco do que havia conquistado, criou o projeto “Semeando Pérolas”, uma ação social que realizava em comunidades carentes, hospitais e empresas, empoderando mulheres e valorizando suas histórias. Em pouco tempo, foi convidada pela ONU para representar o Brasil no Congresso Mundial ONU Mulheres.

Nasce o Instituto
Em 2017, nasceu o IVG – Instituto Vasselo Goldoni com o objetivo de trabalhar o protagonismo feminino. Desde então, sua missão tem sido mostrar para as mulheres, o quanto elas são capazes de conquistar tudo o que quiserem.

Com grande força realizadora e muito senso de responsabilidade, segue à frente do IVG, trabalhando pelo empoderamento feminino, desenvolvimento e capacitação de mulheres, através de programas de mentoria, entre outras atividades diversas que ocorrem em paralelo com o mesmo foco: protagonismo feminino | empoderamento feminino | a força da mulher | liderança feminina | carreira de sucesso |
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa