Como já comentamos por aqui, o Espaço do Coach objetiva ser o ambiente dedicado aos profissionais interessados em ampliar conhecimentos e a visão sobre como o Coaching pode ajudar as pessoas em suas expectativas. Em outras palavras, se o nosso desafio é trazer novidades e informações que contribuam com os Coaches, pode ser feita uma pergunta bem instigante: você tem se aplicado a ampliar os seus conhecimentos e se preparado cada vez melhor para atender demandas do mercado?
Se com os clientes (os Coachees) se estabelece a meta e, em conjunto, parte-se para as etapas que o farão caminhar proativamente em direção ao que ele pretende alcançar, até que ponto o Coach está se atualizando quanto aos movimentos e a dinâmica das necessidades típicas dos seus clientes? Especificamente, há profissionais que querem atender executivos e empresas, mas sem o cuidado e o entendimento dos aspectos motivacionais que fazem parte das expectativas mais íntimas dos clientes.
Imagine que você esteja para atender um profissional que ocupa cargo executivo de média ou grande corporação. Sabe o que você pode estar encontrando pela frente, e que é importante tentar entender como processo que mistura racionalidade e emoções? Imagina qual o desafio que terá que enfrentar?
Segundo pesquisa realizada por duas empresas de recursos humanos (DMRH e Nextview), envolvendo perto de 4 mil respondentes, salário e estabilidade profissional não compõem sozinhos o sonho de realização dos executivos brasileiros. Cerca de 40% deles querem mudar de ares e apresentam, como motivação maior, encontrar um local de trabalho com cultura corporativa transparente e que seja colocada em prática. Esses números reafirmam o resultado de outra avaliação similar com 500 executivos de várias áreas de atuação, divulgada em 2011, pela empresa Robert Half.
Outra pesquisa, esta realizada pela Consultoria Boucinhas, indica que 80% dos profissionais das empresas brasileiras querem mudar de emprego em 2014 e, também, que a grande maioria já se moveu em busca de novo local de trabalho. A razão principal, com quase 50% das indicações, está relacionada à falta de planos de carreira. Um dado complementar e significativo apresenta a propensão a investir no desenvolvimento de habilidades e competências, conforme depoimento dos respondentes.
Agora, guarde por um instante esses dados acima e vamos juntos analisar o resultado de outra pesquisa, divulgada em 2013, a qual foi realizada pela Endeavor – organização internacional, sem fins lucrativos, promotora do empreendedorismo de excelência. O que mais chamou a atenção foi que três em cada quatro brasileiros – 75% da população – pretendem ter o próprio negócio. A dificuldade para quem pensa em empreender é a clara necessidade de conhecer bem os riscos e as demandas que um investimento de recursos – financeiros e de tempo – como esse exige.
Vamos juntar esses números e fazer uma reflexão a respeito, considerando o potencial do Coaching?
No Brasil, grande parte dos profissionais vislumbra mudar de local de trabalho, muitos acalentando sonhos de se tornar um empreendedor. E isso vale também para aqueles executivos ora em posições de alto nível. A questão da remuneração não é descartada como motivação, mas ganha mais peso o interesse pela carreira consistente, com um ambiente de sustentabilidade, inovação e transparência. E praticamente todos eles assumem a necessidade de ampliar as competências e repensar habilidades.
E você, está sabendo “ler” essa dinâmica do mercado? Tem feito a “sua” própria lição de casa de forma a se preparar convenientemente para atender esses profissionais em suas demandas? Está se atualizando com as melhores práticas e as pesquisas em Coaching na fronteira do conhecimento?
Se o seu futuro cliente mostra a intenção por aprender e crescer, você não pode ficar de fora do jogo!
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