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O Coaching é uma arma inspiradora!

O Coaching abre portas importantes, seja para a sua atividade profissional ou mesmo para seu cotidiano pessoal.

Assim como informamos com relação ao ambiente de postagem chamado Dimensões de Sucesso em Coaching, também o Espaço do Coach entrará em nova fase sendo que, neste caso, passará a ter periodicidade mensal. Após pouco mais de cinco anos, vamos abrir uma nova linha de conteúdo mais aprofundado e que possa agradar os leitores interessados em Coaching, Mentoria e Aconselhamento. E para isso só utilizaremos fontes altamente qualificadas como, por exemplo, a HBR – Harvard Business Review e o Institute of Coaching. Porém, neste nosso caso, começaremos a mudança já!

A HBR publicou um trabalho de dois especialistas explorando as razões que devem motivar aqueles que têm cargo gerencial a melhor se aproveitar do Coaching. O artigo recebeu o título de “As quatro razões pelas quais os gerentes deveriam gastar mais tempo em Coaching”, e tem a autoria de Joseph R. Weintraub e James M. Hunt, ambos professores de administração na Babson College. O fundamento é que há gestores sabendo bem usar o instrumental de Coaching em seus processos de liderança (e outros não). O que as pesquisas mostraram é que usar o Coaching amplia o papel do gestor, criando uma maneira natural de aplicar diferenciado instrumental gerencial.

Os autores argumentam que esses gestores dão ao Coaching lugar de destaque, e citam quatro razões. Em primeiro lugar, esses gestores encaram o Coaching como ferramenta essencial para atingir as metas de negócios. A maioria dos gestores sempre diz que o seu pessoal não tem tempo para desenvolvimento pessoal, mas, no entanto, o tempo deixa de ser um problema se a intervenção for algo que se “deve promover” ao invés de algo que “seria interessante promover”.

Há duas suposições por trás dessa crença. Primeiramente, as pessoas extremamente talentosas são difíceis de encontrar e recrutar. Se alguém é conhecido como um gestor que ajudará essas pessoas a prosperarem, elas irão se aproximar dele. Segundo, uma organização não pode ter sucesso apenas com o trabalho dos extremamente talentosos, mas precisa de outros atores que possam contar com a ajuda de alguém para desenvolver habilidades e lidar com as realidades ​​de seu mercado. Esses gestores não são diferentes de artistas que olham para o material e imaginam que algo melhor, mais interessante e mais valioso poderia emergir.

Um relacionamento confiante e conectado com os funcionários ajuda os gerentes a avaliarem melhor qual a abordagem que deve ser tomada. E os gestores que adotam Coaching agregam uma consciência especial, a de que ninguém está acima de qualquer outra pessoa, e todos precisam trabalhar juntos para saber o que podem realizar. Para isso, os gestores precisam se fazer algumas perguntas: A organização (ou grupo ou equipe) tem o talento necessário para competir? Se não, por que não? Você já fez um mau trabalho contratando errado? Ou as pessoas não estão realizando o seu potencial? Se o último item for verdadeiro, o seu trabalho é ajudá-lo a chegar onde precisa estar.

Em segundo lugar, é preciso entender que antes de começar a usar o Coaching, o gestor precisa desenvolver uma cultura de confiança e um relacionamento sólido com as pessoas que está orientando. Apesar de suas boas intenções, todas as técnicas do mundo farão pouca diferença se as pessoas que ele está tentando atender não se sentirem conectadas, de alguma forma. O relacionamento que um gestor desenvolve com o funcionário é mais importante do que os melhores métodos de Coaching disponíveis.

Em terceiro lugar, o gestor deve aprender alguns dos princípios básicos do Coaching gerencial, o que em muito o ajudará a desenvolver sua própria experiência como Coach. Uma das principais lições para os gestores é que não se deve dar ao Coachee (seu funcionário) a resposta direta a uma dada situação. Em vez disso, deve conversar e fazer perguntas abertas que permitem um ato de reflexão sobre o momento de agora, sobre o que está em curso e como é possível fazer as coisas de maneira diferente no futuro, de forma a melhorar o desempenho.

Finalmente, os autores ressaltam que essa nova mentalidade deve ser focada em todas as pessoas com que o gestor trabalha. E isso tem princípio central: Coaching é sobre eles funcionários, não sobre o gestor. Os gestores eficazes sabem que a ação oportuna pode melhorar drasticamente o desempenho de suas equipes, e aprendem a dominar desafios especiais de orientação, melhorar as habilidades de compreensão e fornecer suporte contínuo aos colaboradores. Após todas essas dicas dos autores Weintraub e Hunt, seja você também um gestor moderno, buscando expandir suas habilidades e ampliar sua base de conhecimento.

Seja para a sua atividade profissional ou mesmo para seu cotidiano pessoal, o Coaching abre portas importantes. Veja o vídeo a seguir (clique aqui), inspire-se nele e faça do Coaching sua melhor arma para alcançar as metas e sonhos que carrega em seu coração.!

Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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