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O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia

Descubra por que ser verdadeiro é realmente um desafio no mundo em que vivemos. Aprenda a equilibrar sinceridade e empatia, superar o medo da rejeição, evitar o sincericídio e desenvolver uma comunicação assertiva e autêntica

O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia

O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia

O que nos impede, muitas vezes, de sermos verdadeiros?

Temos medo de ferir os sentimentos do outro ou de enfrentar conversas difíceis e/ou conflitos?

Existem alguns desafios que se pode encontrar no caminho para ser verdadeiro. São eles:

O primeiro é o medo da rejeição, pois, ao expressar a verdade, é temeroso que as pessoas não aceitem ou concordem com o que temos a dizer. Dessa forma, esse medo pode nos levar a omitir ou a distorcer nossas opiniões.

Ser verdadeiro não significa ser cruel. Encontrar um lugar de equilíbrio entre expressar o que pensa e considerar como o outro se sentirá afetado é um constante desafio.

Outro desafio é buscar constantemente o autoconhecimento e a autodescoberta para entender o que se sente em si mesmo, quais crenças bloqueiam o pensar de forma reativa e o quanto se está no automático.

Perceber o contexto e o timing é um senhor desafio, pois a verdade a ser compartilhada varia conforme o momento. Saber quando e como comunicar o que para nós é verdadeiro é crucial e assim também podemos evitar mal-entendidos.

Evite o sincericídio! Ser excessivamente sincero pode ser uma forma destrutiva, caso não receba o equilíbrio da empatia. Qual o impacto que minhas palavras causam no outro, mesmo que acreditemos que nossa intenção seja boa?

E desde quando observamos esse desafio de ser verdadeiro?

Desde muito cedo, quando os pais desejam que seus filhos sejam “bonzinhos”, mas essa expectativa pode, na verdade, impedir que as crianças se expressem de forma autêntica. Ao buscar apenas agradar os outros, elas podem carregar um peso emocional que as acompanha por toda a vida, transformando-as em adultos que não sabem identificar o que sentem e o que é importante para eles, e que, consequentemente, não têm ideia sobre o outro.

Quantas vezes já ouvimos elogios como “como fulano é bonzinho” ou comparações entre irmãos, onde um é visto como “terrível” e o outro “exemplar”?

Essa busca incessante por aprovação pode se transformar em uma prisão emocional, fazendo com que as crianças sintam a necessidade de esconder suas verdadeiras emoções e desejos.

Na minha infância, ouvi frequentemente que eu era uma “menina boazinha”. Essa rotulação me levou a um conflito interno profundo: enquanto buscava agradar aos outros, acabava me afastando do que realmente sou. Meu irmão, por outro lado, era visto como irreverente e desobediente. Nossos caminhos foram diferentes, mas ambos enfrentamos desafios em nossas jornadas.

Durante anos, paguei um alto preço por ser “boazinha”, sufocando minha verdadeira essência. Isso me impediu de dar e receber feedbacks sinceros, limitou minhas relações e me deixou angustiada. Aprendi da maneira mais difícil que ser “bonzinho” pode levar a problemas de saúde, como gastrite crônica, resultado do acúmulo de emoções não expressas.

Respeitar e compreender as nossas necessidades e as dos outros é fundamental. No entanto, não podemos confundir isso com a necessidade de agradar a qualquer custo.

Ensinar as crianças a serem atenciosas e compreensivas é um passo essencial para ajudá-las a desenvolver empatia e autonomia. A verdadeira liberdade vem da autenticidade. Em vez de buscar a obediência cega, devemos incentivar a autonomia.

Quando cultivamos um ambiente onde as crianças podem expressar seus sentimentos sem medo de serem julgadas, estamos abrindo espaço para relacionamentos mais saudáveis e significativos no futuro. Assim, quando forem adultos, poderão se relacionar melhor, aprendendo a ter conversas difíceis, a lidar com os conflitos, frustrações e regras que fazem parte da vida.

Superar todos os desafios requer praticar uma comunicação assertiva, que envolve expressar nossos pensamentos de forma clara e respeitosa. Além disso, cultivar a empatia nos ajuda a considerar as perspectivas do outro enquanto mantemos nossa autenticidade.

Ser verdadeiro é um ato de coragem que fortalece as relações intra, interpessoais e sistêmicas, promovendo um ambiente honesto e que requer cuidado e atenção às nuances das interações humanas.

Gostou do artigo?

Quer saber sobre os desafios de ser verdadeiro, equilibrando sinceridade e empatia, superando o medo da rejeição e a pressão social para agradar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre como viver com mais consciência e empatia.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/

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Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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