
O Foco na Automotivação: Como Cultivar Sentido e Energia Interna
Olhe em volta. Nos círculos mais próximos. Nas redes sociais. Há uma tragédia existencial consumindo vidas, que podemos resumir como “ausência de sentido”.
A vida imita a arte. Os zumbis dos filmes estão à solta, tentando engolir o sopro de vida que sustenta uma minoria que insiste em olhar para a frente e tem motivos para lutar.
Há sintomas evidentes de que a civilização está doente: tem o jovem adulto que nem estuda nem trabalha, tem aquela pessoa que só vive naquele intervalo entre o “sextou” e o por de sol do domingo, passando a maior parte dos seus dias vivendo no piloto automático, esperando o próximo final de semana.
Tem aquela pessoa que gasta suas velas rezando para que alguém apareça e faça por ela o que só ela pode fazer por si mesma. Tem aquele que sempre sabe de quem é a culpa de sua má sorte. Os sinais estão em toda parte, e é preciso estar atento e forte para vigiar a si mesmo, prevenindo assim a contaminação pelo vírus da desmotivação.
A falta de sentido é o pano de fundo para muitas histórias tristes, de talentos desperdiçados, potenciais não desenvolvidos, envelhecimento precoce, falta de foco, vitimização e outros males que bloqueiam o caminho que separa, de fato, a pessoa de sua realização.
Olhando em volta, aquele tipo de gente, uma minoria luminosa, que se destaca da manada aparentemente sem fazer muito esforço. Se olhamos com atenção, encontramos então um ser que tem razões para acordar todos os dias, que se coloca como protagonista de sua própria vida e não duvida da sorte, nem fica sentado esperando por ela.
Os automotivados colocam todos os seus recursos à serviço da vida.
O pouco ou muito que possuem, de virtudes, talentos e dons, usam sem moderação, e avançam. Não para provar. A chama que os faz vibrar vem de dentro: são pessoas que têm razões para se dar, lutar se for preciso, não esperam a chuva passar para que possam sair e fazer o que tem que ser feito.
Essas pessoas, consciente ou inconscientemente, valorizam primeiro um olhar para dentro de si, colocando foco naquilo que justifica sua existência. Reconhecem suas forças pessoais e direcionam sua energia para servir à vida e fazer o que há, de fato, para ser feito.
De segunda a segunda, entregando-se ao presente com a mesma vibração. Por mais simples que seja sua função, a exercem com alegria, pelo simples fato de quem há algo para ser feito e elas podem dar conta.
O outro olhar que sustenta a alegria de viver é reconhecimento do efeito de sua presença no seu entorno.
Mesmo que ninguém note, valorize, elogie, esse tipo de gente sabe se dar o devido valor. Faz a diferença e gera em torno de si uma atmosfera saudável.
Não importam tanto as estatísticas. Não sei se os zumbis são 70 ou 80 por cento dos viventes. A minoria luminosa é que mantém viva a esperança de que as epidemias não vencerão a vida.
Essa minoria não é formada por pessoas perfeitas. Elas apenas conseguem apoiar-se em suas forças e reconhecer suas limitações e fraquezas, e por isso têm mais facilidade de aprender o que ainda não sabem.
E vivendo assim, fortalecendo suas forças e enfraquecendo suas fraquezas, são como faróis. Sendo líderes de si mesmas, deixam por onde passam um sopro de vida inspirador. E fazem de seu sucesso, o sucesso de muitos.
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Quer saber mais quais atitudes te colocam no grupo dos automotivados e te ajudam a manter o sentido da vida mesmo em tempos difíceis? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.
Almir J Nahas
Consultor Sistêmico
https://olharsistemico.com.br/
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