O Futuro do Trabalho nesse novo cenário e os novos perfis
Em meio ao cenário atual, 2020 e 2021, onde vivemos um momento pandêmico, isso a nível mundial, e a humanidade está vivendo momentos de como aprender a sobreviver nesse cenário, na saúde bem como na economia, temos também um novo desafio: como será o mundo do trabalho pós-pandemia.
Ken Robinson, em seu livro Libertando o Poder Criativo, da ed. HSM, 2012, parece que previa esse assunto de como vamos enfrentar o mundo do trabalho a partir de 2020.
Ele escreveu:
“Em todo mundo, as empresas e as instituições de ensino enfrentam um descompasso geracional. Ao mesmo tempo que o número total de habitantes do planeta está aumentando, existem diferenças profundas entre as gerações.
Os sistemas de saúde melhoram e a expectativa de vida sobe, e os representantes da geração dos boomers continuam a esbanjar energia. Na Inglaterra, o número de habitantes com mais de 50 anos terá aumentando em dois milhões até 2020 (que eu acrescento 2021). Enquanto isso, o total de pessoas com menos de 50 anos terá caído na mesma proporção.
Empregadores que procuram força de trabalho entre os mais jovens podem achar que a fonte está secando. Felizmente, os profissionais com meio século de vida são diferentes de seus antecessores em gerações passadas. Eles representam 80% da riqueza do país, gozam de mais saúde. São mais inclinados a assumir novos desafios e a adotar assim novas formas de trabalho. Por isso, são altamente eficientes como integrantes da nova economia.
Um estudo aponta que “a redução da taxa de natalidade significa que os empregadores terão de ser mais criativos se quiserem ter acesso aos profissionais de que precisam. E isso significa abandonar o preconceito tolo, diga-se de passagem, em relação à idade. Nos Estados Unidos, o número de trabalhadores pagos para trabalhar em casa passou de 1,9 milhão em 1991 para 3,6 milhões em 1997. Um estudo encomendado pela União Sindical (Trades Union Congress) da Inglaterra em 2010 estima que pelo menos uma em cada oito pessoas hoje ganha a vida de fato trabalhando em casa. Isso equivale a 12,2% da população, ou em outras palavras, a um aumento de 600 mil em três anos.”
Então se seguirmos essa tendência em 2020 esse número subiu para um milhão e oitocentos mil pessoas a mais.
Quando olho para o futuro, e já ouvir dizer que não mais vamos ter uma nova geração, mas sim uma nova civilização, eu acredito que o homem ainda será o centro de tudo isso, mesmo com tanta velocidade que as coisas acontecem, com o conhecimento sendo cada mais aprofundado e a tecnologia fazendo com que tudo isso aconteça.
As dores do ser humano ligadas às sua dimensões, como por exemplo: mente, corpo, espírito, coração, influenciarão as dores das organizações ligadas ao seus processos produtivos, tecnológicos, liderança, marketing e sistemas. O que vejo, novas competências e novas profissões sendo desbravadas, a saber:
Competências:
- Adaptável à mudança;
- Defender as mudanças;
- Orientação para resultados;
- Aperfeiçoamento contínuo;
- Comunicação interpessoal;
- Negociação;
- Planejamento e Organização;
- Visão.
Tudo isso para atender as novas exigências de mercado e das organizações que necessitam de novos profissionais, por exemplo:
- Gestor de mídias sociais;
- Engenheiro de Cibersegurança;
- Representante de vendas;
- Especialista em sucesso do cliente;
- Cientista de dados => Analista de dados;
- Engenheiro de dados => constrói infraestrutura;
- Especialista em Inteligência Artificial;
- Programador JAVA;
- Investidor Day Trader;
- Coach e mentor de metodologias Agile.
Esse é o futuro do trabalho daqui para frente.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o Futuro do Trabalho? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/
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