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O novo sempre está pedindo passagem

É preciso estar em constante preparação para aquilo que vem, pois sempre vem. É a dinâmica da vida. Podemos não perceber, não conseguir identificar como vem e de onde vem, mas hoje, agora mesmo, o novo está a caminho, como lidar com ele?

O novo sempre está pedindo passagem... Como estar preparado?

O novo sempre está pedindo passagem… Como estar preparado?

É preciso estar em constante preparação para aquilo que vem, pois sempre vem. É assim a dinâmica da vida. Muitas vezes, de início, podemos não perceber, não conseguir identificar como vem e de onde vem, mas hoje, agora mesmo, o novo está a caminho.

Não há sucesso eterno, por isso devemos sempre celebrá-lo. Passará. O que é novo começa, muitas vezes, se insinuando ao velho, às vezes incomodando, como aqueles mosquitinhos que insistem em rondar a mesa farta.

Pode começar tímido e discreto, até que cresça e apareça. E ao tornar-se explícito, evidente, imponente, o novo pode ser até anunciado como uma novidade, como se tivesse surgido “do nada”. Porém aos olhares atentos, aos intuitivos mais confiantes, o que é novo é percebido como resultado de um movimento constante, um fluxo inevitável e contínuo. Para os criativos, o novo pode parecer com uma bruma leve, que vai se formando ao longe e se entranhando no cenário, se chegando mais e mais.

Até que, quando enfim se instala e toma conta do presente, o que era novo já começa, na verdade, a preparar a sua retirada, começa a ficar velho. O que era perfeito, inusitado, insuperável, passa aos poucos a enfrentar novos desafios, complexidades, oscilações, mudanças de cenários.

Então lá vem o novo de novo, oferecendo alternativas mais viáveis, mais rápidas, mais baratas, mais potentes. Quando o antigo tenta se manter a qualquer custo, começa a querer parar o tempo, senhor de todo movimento, e inevitavelmente fracassa. Pode prolongar seus bons resultados por algum tempo, mas terá, mais tarde ou mais cedo, que ceder ao que vem.

O que nos faz avançar além dos limites que pareciam intransponíveis, os pontos de mutação, a proposição disruptiva tão perseguida pelos criativos, na maioria das vezes, não é um novo Big Bang, embora ainda se ouçam por aí, nos laboratórios, os gritos de “Eureka!” quando uma chave é virada e os antigos limites se expandem.

Como um rio, a força das águas lá de trás impulsionam a vida para a frente. Quem entra no fluxo percebe, mais facilmente, o ritmo do progresso e não luta com ele. Luta por ele. Como parte do grande movimento, quem representa o novo não nega o antigo. O passado é sempre o ponto de partida para o hoje e o amanhã. O passado guarda informações essenciais, estruturantes, que dão consistência e sentido ao futuro. Se olharmos bem, o novo traz, em sua essência, o passado. Há sempre algo que fica, uma herança que fortalece o movimento avante.

O olhar treinado para o novo não precisa negar o passado, pois foi graças a ele que chegamos até o presente, visando o futuro. O reconhecimento ao que já estava aqui quando chegamos, aos antigos métodos de resolver problemas, aos velhos paradigmas, é, na maior parte das vezes, um componente essencial para um futuro brilhante. Mas é claro que não faz sentido alguém querer andar para a frente olhando para o passado. O que o passado mais quer é passar, mesmo que muitas vezes insista em dizer o contrário.

Gostou do artigo? Quer saber mais como estar preparado para o novo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar com você.

Almir J. Nahas
https://olharsistemico.com.br/

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Almir J Nahas é jornalista, palestrante, professor e facilitador de Constelações Familiares e Organizacionais desde 2004. Durante muito tempo pensou que trabalhava com informação e conhecimento, até descobrir que trabalhava com GENTE.
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