Qualquer padrão comportamental DISC pode exercer, com sucesso, um cargo de liderança, ao mesmo tempo, nenhum padrão comportamental está imune a uma situação de incompetência e fracasso, como líder. Liderança é algo muito complexo, para ser resumido apenas à dimensão comportamental, muito menos, a um único perfil comportamental, ou ainda, a um único fator DISC!
Não raro, usuários de instrumentos DISC, acreditam que para ser líder é necessário ter uma alta dominância, o que é curioso, uma vez que para que haja o exercício da liderança é pré-condição que haja pessoas para serem lideradas, porém o fator dominância é um fator “tarefa”.
O fator dominância poderia ser descrito como o fator de quem tem necessidade e facilidade de mandar, não de liderar, o que é muito diferente. Outros profissionais, que utilizam DISC, acreditam que para ser líder é necessário ter a dominância e a influência para serem líderes, o que também não funciona, em razão da quantidade enorme de diferentes culturas organizacionais, momentos da empresa, tipos de indústria, perfil de liderados, pares e superiores, etc., ou seja, temos uma quantidade enorme de variáveis a serem consideradas, para que depois, possamos definir qual o perfil comportamental mais indicado a um determinado cargo, de uma certa empresa, em um dado momento, com seus próprios problemas, objetivos e estratégias.
O ponto relevante é o seguinte: sem uma referência concreta ou um real retrato da realidade e do momento e sem levar em consideração às necessidades do cargo e empresa, qualquer definição de liderança pode ser equivocada. Em termos comportamentais, todos nós temos potencial para liderar, cada um a seu estilo. Perfis comportamentais não dizem se uma pessoa quer ou não ser líder, muito menos se possui competência para tal. Um gráfico DISC traz informações a respeito de qual será o estilo de mando, tomada de decisão, delegação e feedback.
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