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O perigo de uma única história

Somos todos suscetíveis ao perigo de uma única história, uma única visão. Os estereótipos são incompletos e não tratam a integralidade do ser, do lugar, do momento.

O perigo de uma única história

O perigo de uma única história

As pessoas que viajam, que conhecem culturas diferentes, que entendem de diversos temas além dos profissionais (arte, música, história) sempre exerceram algum fascínio sobre mim, porém eu nunca soube muito bem explicar o porquê. Com o tempo, após algumas viagens, estudos de autoconhecimento e principalmente depois de assistir algumas vezes o TED da escritora Chimamanda Nogzi Adichie (clique aqui e assista) que fala sobre o perigo de uma única história, sinto que elaborei alguns aprendizados pessoais.

É mais simples vivermos cheios de verdades, opiniões definidas e de fórmulas de certo e errado, pois ao longo da jornada vamos separando o que julgamos como bom ou ruim, certo e errado e a partir da exclusão seguimos nosso caminho. Mas esta forma de encarar os fatos e a vida a partir da exclusão, me parece um tanto quanto limitada, não vejo espaço para o acolhimento, para a escuta e para diversidade.

O acolhimento pede um corpo amoroso, aberto, disponível. A escuta pede uma respiração mais calma, um corpo centrado e um ritmo pausado. E a diversidade pede um corpo flexível, uma mente que não julga e um coração aberto para aceitar outras visões.

Chimamanda durante sua primeira visita ao México vivenciou o perigo de uma única história. Ela nigeriana, estudante em uma universidade americana, sem dar-se conta havia comprado uma única história sobre os mexicanos: imigrantes. Logo ela, que tantas vezes havia sofrido com questionamentos e julgamentos de pessoas que possuem visões limitadas do continente africano, estava lá presa na mesma armadilha.

Pois é, somos todos suscetíveis ao perigo de uma única história, uma única visão. Os estereótipos são incompletos, não tratam a integralidade de um ser, lugar, experiência…etc.

Em tempos de pandemia, sinto que a vida me convida ao acolhimento, reflexão e renovação e quero atrever você a se aventurar também.

  • Que possibilidades te surgem a partir da reflexão do risco de uma única história?
  • Quais verdades, crenças acerca de ti e dos demais que a vida te convida a revisitar?
  • Sobre o que você gostaria de aprender mais? (Lugares, arte, culinária…certamente existem diversos temas que você tem interesse de saber mais, mas não teve tempo. Meu convite é que você dedique esse período de distanciamento social para olhar para isso).

Dentro de nós existe um mundo de possibilidades, aventure-se a visitar estes lugares que normalmente a correria nos impede de conhecer.

Franciele Ropelato
https://www.linkedin.com/in/franciele-ropelato-84086b23/

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Franciele Ropelato é HRBP, coach ontológica e organizacional com experiência profissional de mais de 20 anos. Atuou em empresas de manufatura e serviços nacionais e internacionais de diversos segmentos (têxtil, metalúrgico, plásticos, tecnologia e educação). É graduada em Administração de Empresas, especialista em gestão de negócios pela PUC e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela FGV. Executive and Life Coach pelo Instituto ICI, Certificada em Coach Ontológico em Santiago do Chile pela Newfield Network e Coaching Organizacional pelo Institute for Generative Leadership – USA em parceria coma escola Newfield Network do Chile.
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