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O Poder da Escolha: Como você tem exercido o seu?

Fazendo escolhas, todos os dias, construímos o nosso destino. Esta é a mais clara realidade. A todo instante, temos a oportunidade de mudar tudo. O fato é que sempre bate à porta a dúvida sobre ter podido fazer melhor ou diferente. E agora?

O Poder da Escolha: Como você tem exercido o seu?

O Poder da Escolha: Como você tem exercido o seu?

“Encontre a liberdade para ter a vida que sempre quis, aceitando em definitivo, que são as suas escolhas diárias que determinam a realidade que está a viver.“  (Annie Marquier – Livro: O Poder de Escolher) 

Fazendo escolhas, todos os dias, construímos o nosso destino. Esta é a mais clara realidade. A todo instante, temos a oportunidade de mudar tudo – Este assunto é tão fundamental e importante que deveria ser uma matéria obrigatória em todos os cursos e níveis da escolaridade – por toda a vida. Talvez, a matéria mais importante quando se trata da existência do ser humano.

Aprender a pensar e estabelecer regras para a tomada de decisões desde a mais tenra idade, certamente nos levaria a uma vida em que as rédeas estariam conscientemente em nossas mãos.

No entanto, a despeito da quantidade de escolhas decididas que executamos todos os dias, a repetição não transforma um ser humano em um expert – não nesta matéria. Acima do erro e do acerto, da dúvida e das certezas – muitas vezes do arrependimento, está a novidade que cada oportunidade nos traz. Muitos eventos, na vida, se repetem – mas as circunstâncias e a pessoa que somos a cada vez que o evento se repete – é algo novinho em folha.

O fato que sempre se apresenta quando as consequências das escolhas que fazemos batem á porta é a dúvida sobre ter podido fazer melhor ou diferente – fui racional e desprezei a intuição – ou ainda, escutei apenas a intuição e desprezei a razão.

Como ser celular que somos é impossível separar razão e emoção – mesmo que nos exercitemos neste sentido. Nós temos o costume de fazer essa diferenciação quando, na verdade, segundo os especialistas, as melhores decisões sempre são tomadas sintonizando a lógica com a emoção, a intuição com a experiência.

No entanto, apesar da existência dessa ponte em que as informações entre uma e outra esfera são constantes, existe uma particularidade que não podemos ignorar. As emoções sempre têm prioridade. O ser humano é, acima de tudo, uma criatura emocional, e isso nos coloca em várias encruzilhadas.

Sermos movidos pelas emoções não nos leva necessariamente ao erro. As emoções são catalisadoras em nossas relações, elas nos incitam a estabelecer conexões com as pessoas, e também nos permitem fazer escolhas em diferentes áreas para que preferências, personalidade e necessidades estejam em sintonia.

Há, no entanto, claras e evidentes exceções. Em determinados momentos, tomamos decisões partindo de estados emocionais desfavoráveis. São aqueles momentos em que não existe o equilíbrio interno, mas sim um problema não resolvido, uma necessidade, uma carência não atendidas, que nos levam a fazer escolhas incorretas.

Devemos estar cientes que as melhores decisões são tomadas quando combinamos lógica e emoção. Assim, para que possamos realizar esse pacto entre uma e outra com eficácia, precisamos que nossas emoções estejam do nosso lado. Mas isso nem sempre acontece, porque há estados que nos restringem, que limitam nossa perspectiva mental.

A tristeza

Quando tomamos uma decisão estando tristes, para baixo ou melancólicos, vamos nos conformar com o mínimo, não seremos exigentes conosco.

O entusiasmo

Quando nos sentimos repletos de alegria, de entusiasmo desmedido, excitados de emoção, não tendemos a tomar boas decisões.

Geralmente, nós nos deixamos levar pela impulsividade.

A ansiedade

A ansiedade e o stress, assim como qualquer outro transtorno do humor, dificultam a capacidade de decisão. porque também temos mais dificuldade de pensar, analisar, refletir, etc.

Conhece-te a ti mesmo” é uma frase famosa gravada na entrada do Oráculo de Delfos. Frase atribuída ao filósofo Sócrates, ela é um pilar do pensamento socrático e indica que o autoconhecimento é o ponto de partida para qualquer tipo de conhecimento.

Importante lembrar que a empatia (a capacidade de perceber emoções nos demais) é o que faz com que confiemos nas outras pessoas. Mais do que a própria racionalidade. Normalmente confiamos mais naquelas pessoas que são capazes de sorrir ou se emocionar diante da nossa dor.

Na adolescência, costumávamos tomar decisões que envolviam grandes riscos. Por isso costuma-se considerar a adolescência como uma etapa muito difícil. A causa, ou pelos menos uma das causas, pode ser encontrada justamente no córtex pré-frontal do cérebro.

É nessa parte do cérebro que está o córtex orbito frontal, que não está totalmente desenvolvido nessa idade. Por esta razão o controle das emoções é muito menos eficiente e, portanto, a influência das emoções na tomada de decisões é enorme.

As experiências dessa etapa da vida costumam causar, felizmente, a maturação dessa parte cerebral. 

As emoções às vezes atuam como um alarme diante das opções que não são convenientes para nós. Essas advertências, no entanto, nem sempre são confiáveis. Pode ser que aconteça de sermos advertidos sobre perigos pouco reais, como acontece, por exemplo, no caso das fobias.

Felizmente, junto com essa intuição temos também os processos racionais. Estes permitem pesar os prós e os contras. Essa dualidade entre razão e emoção é o que guia a nossa tomada de decisão, e o que nos faz seguir adiante e manter a esperança. Não deixar nossas emoções, muitas vezes disfuncionais, decidirem por nós, mas ao mesmo tempo estar atentos aos seus avisos, é o resultado do equilíbrio entre razão e emoção e o ideal que devemos perseguir.

Ainda lembrando dos ensinamentos de Sócrates, precisamos nos conhecer para interagir com o meio de forma que ao acessar todo o conhecimento possível, tenhamos melhor capacitação nas tomadas de decisão.

O objetivo não é de acertar sempre, segundo um código de Certos e Errados, imposto pela sociedade – mas, o que é melhor no momento da tomada de cada decisão, para nós mesmos. O que temos como objetivo e como aprendemos a fazer perguntas que possam nos levar a assertividade do alvo.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o poder da escolha e a importância disso para a tomada de decisões na sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar sobre este tema.

Sandra Moraes
https:// www.linkedin.com/in/sandra-balbino-moraes

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Sandra Moraes é Jornalista, Publicitária, Relações Públicas, frequentou por mais de 8 anos classes de estudos em Filosofia e Sociologia na USP.É professora no MBA da FIA – USP. Atuou como Executiva no mercado financeiro (Visa International (EUA); Banco Icatu; Fininvest; Unibanco; Itaú e Banco Francês e Brasileiro), por mais de 25 anos. Líder inovadora desenvolveu grandes projetos para o Varejo de moda no país (lojas Marisa – Credi 21), ampliando a sua larga experiência com equipes multidisciplinares, multiculturais, altamente competitivos, inovadores e de alta volatilidade.
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