Gerenciar pessoas e organizações pode até ser uma tarefa complexa, mas não tanto quanto gerenciar as próprias emoções.
Há alguns anos, talvez 20 ou 30 anos, dar ordens, criticar e ordenar, ao invés de solicitar com respeito, eram atitudes consideradas “normais” ou inquestionáveis para o padrão da época. Trabalhava-se pelo salário e em contrapartida, minutos para encerrar o expediente ou, bater o ponto, eram contados desde o momento em que os colaboradores entravam na empresa até o momento de sair. O famoso ditado, cujo autor desconheço, “manda quem pode, obedece quem precisa”, era mantra para os profissionais.
A boa notícia: essa cultura mudou bastante, começamos a introduzir outra cultura: consideramos que somos parceiros de negócios, ou seja, se você, empresa, cresce, eu, profissional e pessoa, cresço também. Porém, ainda encontramos alguns lugares que resistem às mudanças e insistem em permanecer no passado.
A má notícia: líderes desatentos ao modo como tratam cada indivíduo que compõe uma equipe e que não buscam reciclar seus aprendizados, estão fadados ao insucesso.
Profissionais em cargos de liderança sofrem naturalmente maior pressão, se comparados aos demais membros de uma organização, por isso, compreender e gerenciar as próprias emoções é um ponto de altíssima importância a ser observado por aqueles que pretendem exercer uma liderança inteligente.
Nossos pensamentos, assim como as batidas do coração, são involuntários, o filósofo Clóvis de Barros Filho ao explicar os pensamentos de Nietzsche em uma de suas palestras revela em outras palavras: o pensamento é algo que transcende ao nosso controle. Pois é, infelizmente não exercemos controle sobre os nossos pensamentos, no entanto, podemos exercer influência sobre o que nos permitimos pensar.
A consciência é a parte mais ínfima e a pior de tudo o que o indivíduo pensa (Nietzshe).
Você deve estar se perguntando: Se não exercemos controle sobre os nossos pensamentos, e nossos pensamentos geram emoções, tanto positivas, quanto negativas, o que fazer então?
O Pulo do Gato! (faça anotações)
Descubra – Pergunte-se: Qual a minha idade emocional? Ainda estou na casa dos 15 aos 18, tudo está bem quando a situação é favorável e, do contrário, perco as estribeiras ou, posso me considerar adulto, sou 100% responsável pelas minhas ações e resultados?
Duvide – Ao deparar-se com situações contrárias, duvide de seus pensamentos. Exemplo: Você acabou de gerar o seguinte pensamento: Ele sempre age assim. Pergunte-se: Sempre?
Aja antes de re-agir – isso significa: parar, respirar, ficar um momento em silêncio. Permita que seu cérebro seja oxigenado. Retarde os efeitos estímulo – resposta que naturalmente temos.
Conheça a si mesmo – É impossível implementar mudanças ao desconhecido. Então, se você já identificou que precisa transformar algumas atitudes, que tal apostar no autoconhecimento? O programa de Coaching para Gestores e Executivos pode auxiliá-lo neste processo de autodescobrimento e desenvolvimento.
Pare imediatamente de apontar as falhas do outro – Críticas têm o poder de reforçar o pior do outro.
Contemple o belo – Como diz o psiquiatra e autor Augusto Cury: “pensar demais é uma bomba”. Se você sentir que sua mente está super acelerada e está indo a lugar nenhum, pare e procure simplesmente contemplar. Eu particularmente, gosto de procurar por natureza. Parques, rios ou lagos, acredito que aonde há verde, vida e esperança se renovam.
Se, até aqui, a leitura fez sentido para você, gostaria de finalizar com a seguinte pergunta: Qual será sua primeira ação para gerenciar suas emoções e manter-se em equilíbrio? O que você vai fazer? Quando vai fazer?
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