Nessa época atual, poucas pessoas ainda não sabem o que são as “Novas Gerações”, embora alguns profissionais ainda não se atentaram ao fato das diferenças entre essas gerações e as dificuldades para lidar com cada uma delas em função dessas especificidades comportamentais.
Gerações, segundo Eline Kullock, “engloba o conjunto de indivíduos nascidos em uma mesma época, influenciados por um contexto histórico, determinando comportamentos e causando impacto direto na evolução da sociedade.”
Segundo esse conceito, temos as gerações Baby Boomers, X, Y, Z, e cada uma com esse conjunto de comportamentos bem próprios, determinando comportamentos diferentes. Conhecê-los e saber conviver com todos é o grande diferencial dos profissionais.
Muito embora ainda estejamos aprendendo a lidar com todas elas ao mesmo tempo (pois todas podem conviver num mesmo ambiente profissional), uma competência ainda é importante e fundamental para o sucesso de todos: a Inteligência Emocional.
Também conhecida por Quociente Emocional (Quotens, do latim, que significa “quantas vezes”), acredito, ser uma das mais complexas características do ser humano – suas emoções.
E, segundo estudos realizados pela Consultoria YCoach, “a falta de Inteligência Emocional é o principal fator que leva jovens a buscar Coaching e aconselhamento de carreira” (EXAME.com).
Ainda que o estudo tenha sido realizado a algum tempo atrás, minha experiência revela que essa competência tende (atualmente) fortemente a comprometer o sucesso para uma carreira brilhante dessa geração.
Esses profissionais da “Y”, possuem experiências internacionais, estudaram em ótimas escolas, possuem domínio de vários idiomas, além de conhecimento técnico amplo em outras áreas (tecnologia), no entanto, o equilíbrio emocional ainda é negligenciado e sem que percebam, dificulta ou impede o sucesso. Na pesquisa, a falta de clareza quanto aos próximos passos para a carreira, desejo de se realizar profissionalmente, são as principais razões para procurar ajuda na pesquisa.
Mas fatores como: duvidas em relação à própria carreira (não ter claro se deseja cargo, salário, qualidade de vida), experiências no exterior, tipo de empresa, onde pesam fatores como a sustentabilidade e ética e, principalmente, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, têm deixado esses jovens ainda um tanto confusos.
Outra questão pertinente é a convivência com as diferentes gerações. Como lidar com a experiência do mais velho, porém às vezes com rigidez de opiniões, a habilidade e flexibilidade dos mais jovens, com ainda pouca experiência, e toda uma serie de mudanças tão rápidas em nosso mundo atual.
Fora um ambiente profissional de mudanças e de rigidez ao mesmo tempo, um mundo caótico e de difícil entendimento do comportamento ético e das crenças também tão diferentes ocorrem nos dias de hoje.
Como se ajustar? Como se equilibrar emocionalmente?
Difícil, mas possível. E é essa geração e a seguinte (Geração Z) que deverão criar um novo mundo. Como será? Não sabemos.
Mas esperamos um mundo melhor. Certamente. Todos nós!
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