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O que as empresas podem fazer para contribuir para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional?

A empresa, lugar onde as pessoas passam a maior parte do tempo, pode zelar pelo ambiente físico, o clima organizacional e as relações para que o ambiente seja mais prazeroso e agradável, aumentando a percepção de qualidade de vida.

Uma pesquisa anual da Hays, em coautoria com a ESPM, sobre tendências, salários e benefícios dos profissionais brasileiros.

A percepção de qualidade de vida passa por diversos níveis – físico, emocional, social, profissional e intelectual. Físico diz respeito à própria saúde, ou seja alimentação saudável e hábitos que não sejam nocivos; o emocional, diz respeito à capacidade de gerenciamento das tensões e do estresse até a autoestima, aliada ao entusiasmo em relação à vida; o social está relacionado à qualidade dos relacionamentos, o equilíbrio com o meio ambiente e harmonia no ambiente profissional e familiar; o profissional está diretamente relacionado com a satisfação com e no trabalho, percepção de crescimento e desenvolvimento profissional constantes, aumento salarial, segurança do emprego, reconhecimento do valor do trabalho realizado.

Assim, a empresa, lugar onde as pessoas passam a maior parte de seu tempo, pode zelar para que o ambiente físico, o clima organizacional e as relações de qualidade entre líderes e liderados sejam menos conflituosos, tornando o ambiente mais prazeroso e agradável, aumentando, desta maneira, a percepção de qualidade de vida.

Entendo que há outras possibilidades, mas que não se aplicam a todas as pessoas. Creio que o tempo livre possa ser o maior bem percebido como qualidade de vida, portanto, a possibilidade de trabalhar em home office para algumas pessoas, que se adaptem a esse modelo, é uma alternativa interessante. Folgas por metas importantes atingidas é outra variável de tempo livre, mas para isso é importante ter metas e objetivos claros.

Gestão focada no médio prazo, com gestores mais capacitados, principalmente para a tomada de decisões e resolução de conflitos. Hoje, o ambiente organizacional está mais caótico em função das necessidades de manter e não perder o mercado, colocando os colaboradores em stress permanente, por resultados. Esse cenário só piora com a constante ameaça de desemprego, tornando o ambiente profissional pressionado e pouco produtivo. Muita pressão, pode até estimular em curtíssimo prazo, mas não se mantém em médio e longo prazo, e a percepção de qualidade de vida diminui muito.

Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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