Uma pesquisa anual da Hays, em coautoria com a ESPM, sobre tendências, salários e benefícios dos profissionais brasileiros.
A percepção de qualidade de vida passa por diversos níveis – físico, emocional, social, profissional e intelectual. Físico diz respeito à própria saúde, ou seja alimentação saudável e hábitos que não sejam nocivos; o emocional, diz respeito à capacidade de gerenciamento das tensões e do estresse até a autoestima, aliada ao entusiasmo em relação à vida; o social está relacionado à qualidade dos relacionamentos, o equilíbrio com o meio ambiente e harmonia no ambiente profissional e familiar; o profissional está diretamente relacionado com a satisfação com e no trabalho, percepção de crescimento e desenvolvimento profissional constantes, aumento salarial, segurança do emprego, reconhecimento do valor do trabalho realizado.
Assim, a empresa, lugar onde as pessoas passam a maior parte de seu tempo, pode zelar para que o ambiente físico, o clima organizacional e as relações de qualidade entre líderes e liderados sejam menos conflituosos, tornando o ambiente mais prazeroso e agradável, aumentando, desta maneira, a percepção de qualidade de vida.
Entendo que há outras possibilidades, mas que não se aplicam a todas as pessoas. Creio que o tempo livre possa ser o maior bem percebido como qualidade de vida, portanto, a possibilidade de trabalhar em home office para algumas pessoas, que se adaptem a esse modelo, é uma alternativa interessante. Folgas por metas importantes atingidas é outra variável de tempo livre, mas para isso é importante ter metas e objetivos claros.
Gestão focada no médio prazo, com gestores mais capacitados, principalmente para a tomada de decisões e resolução de conflitos. Hoje, o ambiente organizacional está mais caótico em função das necessidades de manter e não perder o mercado, colocando os colaboradores em stress permanente, por resultados. Esse cenário só piora com a constante ameaça de desemprego, tornando o ambiente profissional pressionado e pouco produtivo. Muita pressão, pode até estimular em curtíssimo prazo, mas não se mantém em médio e longo prazo, e a percepção de qualidade de vida diminui muito.
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