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O que é a tão falada qualidade de vida?

Qualidade de vida é muito mais do que simplesmente ter uma boa saúde física ou mental.

Olá! Mensalmente, irei abordar assuntos relacionados à carreira e vida pessoal e profissional pós maternidade, dividindo com vocês minha experiência materna, bem como várias abordagens vividas com clientes já atendidos.

“As mamães se identificarão bastante com cada tema abordado, pois sabemos o quanto nossas vidas mudam positivamente e assustadoramente após a chegada da nova e tão esperada vida em nossas vidas!

Além desse assunto tão específico e delicado, conversaremos bastante sobre carreira e suas variações, ascensões, desenvolvimento e ups.”

Escolhi um tema bem buscado hoje em dia de modo geral pelo ser humano, para iniciarmos nossos assuntos mensais: a tão esperada e almejada qualidade de vida. Dicas simples e práticas para encontrarmos juntos o caminho do meio.

Seja bem-vindo ao nosso espaço. Que você se sinta à vontade aqui e receba informações úteis para conduzi-lo ao caminho do crescimento e evolução pessoal e profissional.

Vem comigo, querido.

Juliana Rassi

O que é a tão falada qualidade de vida?

Qualidade de vida é muito mais do que simplesmente ter uma boa saúde física ou mental. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), ter essa condição que tanto almejamos é alcançar o equilíbrio entre seis domínios básicos: físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, meio ambiente e espiritualidade.

Isso pressupõe muitas coisas: hábitos saudáveis, cuidados com o corpo, atenção para a qualidade de seus relacionamentos, balancear vida pessoal com profissional, tempo para o lazer, saúde espiritual, etc.

Se fosse fácil, eu, bem como inúmeras outras pessoas autoras, não precisaríamos escrever um artigo com dicas sobre o que fazer para gerirmos nossas vidas no ápice da capacidade que queremos. Bastaria escolher este estilo e vivermos assim. Na prática, a coisa é bem diferente.

Você, leitor, que está iniciando a leitura desse artigo, já parou para pensar na sua qualidade de vida?

Como gostaria de ser nos próximos anos? Que mudanças você introduziria agora para sua vida ficar melhor?

Ao longo desse artigo vamos desenvolver técnicas e reflexões que ajudem você a fazer sua vida bem melhor. Acompanhe-me!

Compreendendo os medos

Viemos ao mundo como pequenas folhas de papel: brancas, sem nenhuma marca e ao longo de nossa existência vamos adquirindo sentimentos, emoções e hábitos que nem sempre são bons ou proveitosos.

Ainda bebês aprendemos a ter medo. Isso mesmo. O medo é aprendido! Observe uma criança ao brincar na sala de sua casa. Curiosa e observadora, ao notar “dois buraquinhos” na parede, vai direto com a mão para colocar lá e ver o que é ou o que acontece. Ao vermos essa cena, certamente nos desesperaremos e repreenderemos essa criança dizendo: “Não faça isso! Dá choque! Não pode! “, talvez até com um pequeno tapinha na mão para que ele se lembre. Assim, ele terá medo (não da tomada, mas da repreensão que recebeu) na próxima vez que pensar em repetir o ato.

Esse é apenas um exemplo de como vamos adquirindo o medo.

Sempre que a criança pensar em colocar a mão na tomada, vai se lembrar que apanhará e, portanto, passará a ter receio dessa atitude.

Hábitos pouco saudáveis

Alguns pais acreditam que crianças, para crescerem saudáveis, precisam ser gordinhas, cheias de dobrinhas e com bochechas arredondadas. Assim, começam a pecar na alimentação deles dando quantidades excessivas de alimentos, às vezes até saudáveis, mas em excesso. A maioria das crianças alimentadas de forma descontrolada, cresce com sobrepeso e com distúrbios alimentares.

Com esses exemplos, gostaria de mostrar que se hoje não vivemos da forma como gostaríamos, considerando a tal vida de qualidade que buscamos, os impactos nisso podem vir de longe, como lá de nossa infância. A boa notícia é que há possibilidades de mudanças e também a quebra de crenças limitantes para mudar este cenário.

Ferramentas para adquirir a qualidade de vida: Coaching e Autoconhecimento (Análise do Self)

O Coaching é uma excelente ferramenta para nos levar até essa tão sonhada qualidade de vida que buscamos. Por meio de um processo que acelera resultados, a metodologia auxilia no planejamento e criação de estratégias para que os objetivos buscados sejam de fato alcançados e os sonhos concretizados. Durante os processos, vemos muitos clientes paralisados em suas vidas por causa de crenças que trazem desde muito jovens.

Sua vida segue com crescimento e qualidade?

Vou ensinar você a resolver as questões que lhe impedem de ter uma vida confortável.

Conversas internas

O Coach Timothy Gallwey, um dos gurus mais requisitados desse revolucionário método de desenvolvimento humano, teve seu primeiro start quando ainda era técnico de tênis. Ele observava que seus jogadores erravam bolinhas nos jogos que não erravam nos treinos e mais, percebia que ao errarem os jogadores diziam algo a si mesmos.

A cada erro, uma frase era dita e que, de longe, o treinador não entendia. Certo dia, questionou alguns jogadores sobre o que diziam e com quem estavam falando quando erravam as bolas.

A grande maioria respondeu o mesmo. Coisas do tipo “errei de novo!”; “Como pude fazer isso?”; “Sempre erro bolas fáceis”.

Quanto ao segundo questionamento, responderam: “Eu estou falando comigo mesmo!”.

Com essa análise, Timotty concluiu que, além do jogo exterior, havia também O Jogo Interior do Tênis, nome esse dado ao seu best seller em que ele explica a existência de um “eu” e um “comigo mesmo”, a quem ele chamou respectivamente de self 1 e self 2.

Compreendendo as críticas internas

O self 1, ou “eu” da frase “Eu estou falando comigo mesmo”, é falador, aquele que julga, que critica como as coisas deveriam ser, que sempre espera a perfeição e que generaliza as coisas. Se alguém erra algo, como por exemplo um atleta errar um saque jogando tênis, o self 1 o acusa dizendo que ele tem um péssimo saque. A partir desse erro isolado, o pobre atleta passa a ser péssimo em tudo.

Reconhecendo o self (EU) natural

Já o self 2 não tem medo de errar. Ele cai, levanta e entende que o erro faz parte do processo. Para o self 2 não existem acertos, mas sim aprendizados. Ele é repleto de capacidades e habilidades naturais e aprende a partir de um estado de concentração relaxada, também chamado de competência inconsciente.

O Coaching contribui na desconstrução dessas crenças lançadas pelo nosso self 1 e que, se permitirmos, nos paralisam o tempo todo.

Respeitar o self 2 é dissolver esse supercontrole que ocupa a mente desfocada. Quando deixamos de lado as críticas do self 1, podem vir à tona uma consciência e uma organização interna que permita a você fazer o melhor saque de sua vida. Você operou em campo relaxado e criativo.

Rompendo crenças limitantes

Rompendo essas crenças e medos que trazemos conosco, podemos perceber a vida de uma forma muito mais leve e equilibrada. Certa vez, atendi um cliente que tinha medo de falar em público e que dependia dessa competência para ser promovido. O problema dele não era timidez, mas uma insegurança tão descontrolada a ponto de, ao se apresentar, ele olhar para as pessoas que as vezes riam conversando na plateia e imaginar que o motivo da risada seria ele. “Eu pensava comigo mesmo: Estou dizendo um monte de besteiras sem sentido.

Não sei o que estou fazendo aqui na frente. As pessoas me enxergam como um verdadeiro fracassado.”

Identificando o que o estava paralisando, expliquei a ele um dos princípios do Coaching que é nossa luta interior entre o “eu” e o “comigo mesmo” (self 1 x self 2) e fiz algumas perguntas que farei a você agora:

  • Como você fala consigo mesmo?
  • Com que frequência você costuma criticar-se ou julgar-se?
  • De onde você acredita que vem essa voz interior?
  • Como você poderia desafiá-la e de fato mudá-la?
  • Que preço você paga atualmente por não exercer controle sobre essa voz?

Quebrar crenças significa restauração íntima

Quando conseguimos responder a essas perguntas de forma genuína, sincera e profunda, liberamos o nosso verdadeiro eu, o self 2, o que não tem medo de errar, das amarras e permitimos uma verdadeira reconstrução íntima, nos reconectando aos nossos valores mais importantes e que dão real sentido a todo e qualquer processo de evolução pelo qual desejamos passar.

Desenvolvimento é um caminho infinito, ou seja, até o dia que a matéria não mais existir, estaremos em busca dele. E é imprescindível não descansarmos ou nos acomodarmos em viver com crenças tipo: “isso não é para mim”; “nasci assim e morrerei assim” ou vivermos no piloto automático…sobrevivendo.

A vida é um presente, uma dádiva e deve ser contemplada e vivida sempre em nossa melhor performance. Isso quer dizer: nós, oferecendo a nós mesmos o nosso melhor todos o dias. Isso é qualidade de vida.

Entretanto, é importante “organizar a casa” e encontrar esses sabotadores internos disfarçados de self 1. Com a desculpa de nos proteger, aceitar viver abaixo do potencial que temos e sermos infelizes disfarçados de alegria.

Liberte-se agora. Quer e não sabe como? Peça ajuda. Mas não aceite mais uma sobrevida. Aproveite que o ano está só começando e corra atrás da vida que está bem aí dentro de você, nos seus sonhos ou projetos que ainda não se realizaram.

Reflexão final: compreendendo seus freios internos e liberando suas qualidades

Suas respostas para os questionamentos acima lhe trarão lucidez e reflexões importantes sobre o que tem freado seus avanços e a qualidade de vida que busca.

É praticamente impossível ter uma vida equilibrada e de satisfação sem antes quebrarmos as crenças que podem nos limitar ou paralisar.

Depois dessa análise e de saber onde e quando precisará ter mais atenção em seus comportamentos, ficará mais simples conquistar o equilíbrio entre os domínios básicos mencionados no início deste artigo.

O conceito de qualidade de vida é pessoal. Entretanto, numa coisa haveremos de concordar: mente sã, corpo são! Cuidar da sua mente, conhecer suas limitações e criar estratégias para superá-las é a chave para uma vida de sucesso e muita qualidade.

Juliana Rassi é pós-graduada pela Fundação Getúlio Vargas e possui 35 anos de experiência profissional atuando em várias empresas do meio corporativo. Em 2008 resolveu empreender, atuando fortemente com desenvolvimento humano em empresas de pequeno e médio porte por todo Brasil. Em 2017 passou a empreender da sua própria casa, quando sua primeira filha nasceu e descortinou o caminho para a liberdade em todos os aspectos.
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