A taxa de câmbio é o preço de trocas entre a moeda de dois países. “Em Economia Internacional utilizamos o dólar como moeda de referência, então, no Brasil, a taxa de câmbio é a taxa de troca entre o Real e o Dólar”. A taxa de câmbio determina quantos reais são necessários para se obter um dólar no mercado.
A taxa de câmbio é uma das variáveis mais relevantes de uma economia, especialmente a Economia Brasileira, por ser uma economia emergente, exportadora de produtos baseados em recursos naturais, importadora de bens de capital e de insumos industriais, ter um mercado financeiro razoavelmente bem desenvolvido.
No Brasil, o mercado de câmbio é dividido em dois segmentos, livre e flutuante, que são regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central. O mercado livre é também conhecido como “comercial” e o mercado flutuante, como “turismo”.
A taxa de câmbio afeta principalmente a inflação e os preços dentro da economia nacional, e isso vale mesmo para bens de consumo feitos dentro do país ou pequenos produtores rurais. Isto porque, além da quantidade de bens de consumo importados aqui dentro, muitas máquinas e matérias primas têm seus preços cotados na moeda dos Estados Unidos.
Outro fator importante é que as matérias-primas que são negociadas em todo o mundo, como petróleo, milho, soja, arroz, café, por exemplo, tem seus preços determinados em dólar. Ou seja, se há pouca oferta de algum destes produtos, o preço sobe internacionalmente e o supermercado brasileiro, mesmo que não afetado por esta queda na oferta, vai reajustar seus valores também.
A Indústria é um dos setores que são mais afetados pela variação do câmbio. Se o dólar sobe, os preços dos produtos nacionais ficam mais baratos e dos importados mais caros, beneficiando a indústria nacional. O contrário também é verdadeiro. Muita importação não é positiva, pois estamos colocando produtos de outras economias dentro do nosso país.
O dólar valorizado tem suas consequências pouco positivas, já que o aumento dos preços dos produtos importados acaba impactando na inflação e reduzindo o real poder de compra dos salários, que leva, em longo prazo, a uma pior distribuição de renda.
Se prestarmos atenção, o governo e o setor privado vivem em constante discórdia por causa dos incentivos dados pelo mesmo para atrair investidores ao Brasil, causando assim um desconforto para nossa Indústria Brasileira e para os nossos bolsos é claro.
No próximo post vamos falar sobre Produção Industrial e Nível de Emprego.
Estamos falando sobre todos estes assuntos, isto é, Inflação, Taxa de Juros, Câmbio, Produção Industrial e Nível de Emprego e Contas Externas para que possamos analisar o que cada candidato a Presidência da República vai fazer com nossa Economia Brasileira.
Até o próximo encontro!
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