Li um texto muito interessante essa semana escrito por Eugenio Mussak. Eugenio compartilha nesse artigo alguns pensamentos e conceitos sobre o tão falado e desejado: equilíbrio.
Segundo a física “o corpo atinge equilíbrio quando seu centro de gravidade está ligado ao centro de gravidade da Terra através de uma linha imaginária que passa por dentro de seu polígono de sustentação.” Isso que dizer que para você conseguir ficar em pé, seu centro de gravidade, um ponto que está aproximadamente na altura do umbigo, no centro do corpo, deve comunicar-se com o centro de nosso planeta por uma linha que passa pela área existente entre seus dois pés – o chamado polígono de sustentação. Se inclinarmos o corpo e a linha sair desse espaço, nós caímos. A não ser que se volte à posição original ou se dê um passo para frente aumentando o tamanho da área.
Em outras palavras para retornarmos ao equilíbrio, simplesmente precisamos andar. Sair da posição em que estávamos. Caminhar é um exercício constante de perdas e recuperação do equilíbrio. Ou seja, quem quer estar permanentemente equilibrado, sentindo-se seguro, corre o risco de não sair do lugar e ficar para sempre na zona de conforto.
Lembra-se de quando você era bebê? Engatinhava pela casa tentando encontrar equilíbrio para ficar de pé. O grande desafio era deixar o corpo ereto e caminhar apenas sobre os pés, o que significava sair do chão e caminhar em uma corda bamba. Mas, você enfrentava o desafio. Caía algumas vezes, levantava e continuava na aventura. Apenas, o início dos muitos desafios que a vida nos impõe.
Querer ter equilíbrio na vida é algo sonhado e almejado por todos nós. Afinal, quem não quer ter um pouco de paz e tranquilidade? A grande ironia de tudo isso é que vivemos em ciclos constantes de mudanças. E nesses ciclos somos forçados a rever conceitos, comportamentos e atitudes.
Vivenciamos o desequilíbrio, o que significa sair da estagnação. Aceitar as mudanças da vida e não criar resistência é uma ótima forma de manter o equilíbrio. Continuar na zona de conforto, fazendo as coisas sempre dentro do conjunto de hábitos é muito mais fácil. Porém, o hábito é inimigo da novidade. E sem novidade não há avanço, permanecemos no mesmo lugar.
É preciso criar novos hábitos, tentar, errar, surpreender-se. Encontrar hábitos mais produtivos que tenham o poder de criar o novo. Como dizia Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”.
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