Como você se sente quando se depara com as notícias sobre os nossos políticos? Infelizmente, quase a totalidade deles serve e legisla em causa própria. Essas ações promovem discursos mentirosos e com intenções de – apenas – perpetuarem no poder. As regalias que conseguem são constrangedoras a qualquer pessoa que teve o privilégio de ser alfabetizada de forma descente, e entende a manipulação que insistem em reproduzir.
Eles não sentem vergonha por não usarem o sistema único de saúde. Eles não se importam em não mostrar que a eleição é fraudável. Eles simplesmente dizem que não sabem de nada e acabam por levar vantagem por já contarem com instituições que cederam à corrupção. Recebem salários e aposentadorias que indignam qualquer pessoa de bom senso. O cinismo é imenso e insuportável!
Se eles fossem educados para humanizar, o que poderíamos esperar deles? Quais valores pessoais e formação escolar deveriam possuir para viver a vida política? Quais seriam os mecanismos para criação e acreditação de partidos capazes de entregar o que a população deseja? Em quais fóruns poderíamos debater e fazer valer essas respostas? Não me parece que seria em Brasília: qualquer sinal de boa vontade por lá é abafado e neutralizado.
Não podemos perder a capacidade de nos colocar no lugar do outro e de perceber os efeitos dos nossos gestos e comportamentos, em meio às pessoas que estão ao nosso redor. Não podemos perder a capacidade de nos indignar com os malfeitos que nos alcançam. Não podemos relaxar e desistir dos nossos sonhos ao encontrarmos barreiras imbecis criadas para impedir pessoas capazes de mudar o rumo do nosso país.
O presente tema não é simples. Ele é complexo e recheado de conflitos necessários para que mudanças sejam verbalizadas e colocadas em prática. Acredito que há mais pessoas de boa fé do que o contrário. Acredito que a grande massa pagadora de impostas é capaz de se mobilizar e fazer valer um estado enxuto, barato e que simplesmente olhe para: educação, saúde e segurança.
Gostaria de convidar a todos para debater sobre esses assuntos. As tecnologias da informação e comunicação nos aproximam e – por agora – não oferecem muros que nos impeçam de agir, em um primeiro momento, junto às críticas necessárias àquilo que trava o nosso dia a dia. Lembrando São Francisco de Assis, vamos fazer o que é necessário, depois o que é possível, e de repente faremos o impossível em nosso país.
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