Amigos, quem me conhece sabe que sou dado a encarar desafios e, por vezes, até a avançar em áreas que nem domino plenamente. Mas partindo do princípio de que o “Coach é um ser provocador de reflexão pela própria natureza”, ao tempo em que faço isso com clientes e amigos, porque não faria comigo mesmo, não é?
Uma das questões do dia a dia, que tem me chamado muito a atenção, é o nível crescente de profissionalismo dos que estão diretamente engajados com o chamado marketing digital, criando propostas que estimulam a construção de um relacionamento sustentável e levam a ações de consumo (seja de um curso, de diferentes serviços, de livros ou música, de brinquedinhos e etc.). Muita gente ganha dinheiro com isso, e a febre em ser “mais um no grupo” tem mexido com o cotidiano de jovens e adultos (tanto os competentes, que sabem o que oferecer, como os inconsequentes, que só querem dinheiro fácil).
Como não vim aqui para julgar ninguém e, até pelo meu interesse crescente nas oportunidades criadas pelo marketing digital (ainda não sei se eu estou na turma dos competentes ou dos inconsequentes… o tempo dirá!), achei muito curiosa a abordagem de um consultor americano no espaço Duct Tape Marketing, o qual acompanho, há muitos anos. A referência de base das considerações do consultor está nas questões de vídeos gravados para serem virais, algo que vou tentar resumir para os amigos leitores.
Alex Boyler comenta que “vídeo” é uma das formas mais atraentes no marketing digital, o que não deve ser surpresa para ninguém. Mas o que torna um vídeo em viral? Há uma abundância de pessoas de todas as áreas que fazem a mesma pergunta e buscam ser a próxima sensação viral, ganhando notoriedade e publicidade. Existiria algum tipo de segredo para fazer um vídeo viral? A resposta do especialista é que não há uma lista de verificação para o seu vídeo tornar-se viral pois, para isso, é necessário ocorrer uma conjugação de sincronismo, criatividade, exploração certa da cultura envolvida e, eventualmente, até de ações publicitárias específicas. O que, para muitos, pode até mesmo parecer uma trapaça.
Mesmo se tudo isso estiver a seu favor, o vídeo poderá ou não se tornar viral. Porém, com melhor compreensão do assunto, aumentam as chances de explorar bem a lógica desse sistema. Dentre os fatores de sucesso eu escolhi dois, sendo um deles o Timing (interpretar o momento certo, usando a vitalidade e o dinamismo da Internet). Um raro, caro e significativo exemplo de timing para vídeo viral é um dos trailers do filme Batman x Superman:
Link Original: http://www.youtube.com/watch?v=qSukF1JcD4Y
Outro fator está na escolha certa de elementos (ou temas) a compartilhar com o público de interesse. Por exemplo, há pessoas que adoram animais e, se o seu vídeo envolver situações curiosas, engraçadas ou emocionais com animais motivará o compartilhamento. Ultimate Dog Tease, na sua versão original, teve mais de 178 milhões de acessos. Mas colocar animal bonitinho no vídeo não serve como regra para todos os tipos de negócios ou situações.
Link Original: http://www.youtube.com/watch?v=5F_-R0EwIFo
Crie seu vídeo de acordo com um plano, foco na mensagem e com estratégia. Não basta tentar “ser viral”, pois o vídeo deve contribuir para alcançar objetivos e, mesmo sendo isto no mundo todo, o que adiantará se isso não trouxer resultados concretos e dinheiro em caixa?
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