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O que fazer se o seu chefe não se dá bem com você?

O emprego pode ser o dos sonhos, mas o gestor se comporta como uma pedra no sapato. Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, diz o que fazer.

O que fazer se o seu chefe não se dá bem com você?

O emprego pode ser o dos sonhos, mas o gestor se comporta como a pedra no sapato. Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM, diz o que fazer quando o seu chefe não se dá bem com você.
Por Roberta De Lucca(*)

Na imperfeição da sociedade e do ser humano, existem relações de trabalho que não funcionam. Por mais que se tente lubrificar a engrenagem ela engripa em algum lugar. Se o colaborador não atende às expectativas do chefe, pode ser substituído por outra pessoa. Mas quando acontece o oposto, de o chefe pegar no pé ou tratar mal o funcionário, o que pode ser feito? Para destrinchar essa pergunta o Trendings ouviu a professora Adriana Gomes, coordenadora nacional da área de Carreira e Mercado da ESPM.

Por que alguns gestores não se relacionam bem com os funcionários?

Existem líderes que se colocam numa posição de pouca argumentação e não mudam. Na sua cabeça, eles têm o poder de fazer certas coisas, como expor o funcionário numa reunião ou reclamar dele na frente dos outros, mesmo que isso não seja ético. O gestor até sabe que não deve ter essa atitude, mas pode fazer isso e faz.

Como lidar com um chefe mal-educado, pressionador e arrogante, deve-se conversar com ele?

Se o gestor costuma se comportar dessa maneira, dificilmente vai ouvir o funcionário, porque o seu estilo de trabalhar é esse. Particularmente, não recomendo falar com o chefe, porque geralmente é uma pessoa que não está disposta a receber feedback.

Outra opção seria o que, pedir demissão ou entrar em contato com o departamento de Recursos Humanos?

Pedir demissão.

Sua resposta foi enfática. Por que você acha que não resolve comunicar o RH?

Isso só funciona se a empresa tiver uma cultura bem estabelecida de treinamento de liderança. Já vi casos em que o RH assume uma posição ausente e, se esse departamento é omisso, a conversa não segue adiante.

Mas hoje as questões de assédio moral e sexual têm consequências mais sérias.

Sim, e nesse caso o RH tem que tomar providências. Mas se o não é gentil, muitas vezes isso é encarado como uma questão de relacionamento entre gestor e equipe. Mesmo porque, tem outro elemento, que é o de como uma pessoa quer ser tratada.

Ou seja, às vezes os problemas de relacionamento são criados a partir da expectativa do funcionário?

Em algumas situações, sim. Ninguém tem de ser atencioso e gentil o tempo todo, há dias em que as pessoas não acordam bem ou estão com outros problemas. Então é importante ambos os lados terem essa visão. O chefe perceber que o colaborador não está em seu melhor dia e vice-versa.

Pensando na situação em que o chefe realmente trata mal o funcionário e o RH não o acolhe, a única saída é pedir demissão?

Sim. Mas hoje em dia tem muito mais gente legal na chefia do que não legais, porque as empresas estão mais atentas e treinando melhor os gestores. Isso pode ser aprendido e existem gestores muito bem treinados que são atenciosos com o time. Tenho visto muito esse perfil nas empresas, em tempos de crise como agora, é preciso ter alguém com mais maturidade e equilíbrio para comandar as pessoas.

(*) Roberta De Lucca é jornalista independente, com reportagens para as revistas Vida Simples, Bons Fluidos, Casa Claudia, Arquitetura e Construção. Foi freelance fixo do Estado de São Paulo. Coordenadora da revista Informe Atacadão, publicação interna do Atacadão, a maior rede de atacados do Brasil e integrante do Grupo Carrefour Brasil.

Link original da matéria: https://trendings.com.br/carreira/o-que-fazer-se-o-seu-chfe-nao-se-da-bem-com-voce/

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o que fazer se o seu chefe não se der bem com você? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Adriana Gomes
http://www.vidaecarreira.com.br/

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Adriana Gomes é Mestre em Psicologia – UNIMARCO, pós-graduada em Psicologia Clínica, Psicóloga, (CRP 30.133), Coach certificada pela Lambent do Brasil e reconhecida pela ICC – International Coaching Community. Carreira de 25 anos nas áreas organizacional e clínica (Psicoterapia, Orientação de Carreira). Ex-vice-presidente do Grupo Catho, empresa onde atuou como Headhunter, Executive Search e Outplacement atendendo empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Coordenadora Acadêmica da área de Pessoas dos Cursos de Pós Graduação da ESPM, Coordenadora do Centro de Carreiras da ESPM – Centro de Orientação de carreira para alunos dos cursos Master e MBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Negócios em Desenvolvimento de Pessoas da ESPM, Professora no curso de pós-graduação da ESPM na Cadeira de Pessoas. Atuou como Professora do Instituto Pieron de Psicologia Aplicada no curso de Especialização em Orientação Profissional. Membro da ABOP – Associação Brasileira de Orientadores Profissionais. Autora dos Livros: Tô Perdido! Mudança e Gestão da Carreira editora Qualitymark – 2014 e Mudança de Carreira e Transformação da Identidade LCTE 2008. Atualmente colunista do Jornal folha de S.Paulo na seção Negócios e Carreiras, Colunista de Carreira da Rádio Bandeirantes – Coluna Carreira em Foco, foi colunista e colaboradora no portal EXAME.com, Blogueira dos sites HSM e Click Carreira, palestrante e Diretora do site www.vidaecarreira.com.br.
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