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O que não nos contaram sobre a Mulher-Maravilha

Quando você ouve “Mulher-Maravilha” que tipo de mulher vem à sua mente? Quais são os poderes, as qualidades e os valores que você pensa?

O que não nos contaram sobre a Mulher-Maravilha

O que não nos contaram sobre a Mulher-Maravilha

Quando você ouve esse “Mulher-Maravilha” que tipo de mulher vem à sua mente?

Fiz essa enquete nas palestras que ministrei para mulheres neste mês. E a maioria esmagadora das respostas foi: decidida, determinada, focada, forte, corajosa, resoluta. Perceba que todas essas são modalidades masculinas de poder. Nós temos uma tendência a perceber o “empoderamento” em uma mulher quando ela exibe essa energia Yang da dureza e de um movimento em direção ao externo.

Mas você sabia que quando William Marston criou a Mulher-Maravilha em 1941, ele pensou numa personagem que funcionasse como antídoto para o excesso de violência dos super-heróis que estavam na pauta do dia?

Para ele, criar uma super-heroína era um modo de associar à ideia de heroísmo valores como, por exemplo, altruísmo, empatia, ternura e amorosidade. Valores normalmente desvalorizados em uma cultura que considerava que ser forte era apenas ter força bruta e derrotar inimigos. Diana, a Mulher-Maravilha, surgiu como uma heroína de força sobre-humana que se guiava por esses valores. Que empunhava armas não-mortíferas como o laço da verdade e os braceletes da vitória. E que procurava sempre reabilitar os vilões em vez de matá-los.

Se a Mulher-Maravilha permeia os nossos pensamentos e expectativas há 8 décadas é porque algo ela tem a nos ensinar. Só que a parte mais enfatizada e reconhecida dessa super-heroína é a sua força, independência e o preparo para a guerra.

O que não nos contaram sobre a Mulher-Maravilha é que a verdadeira força dela não está na armadura nem nas armas mortíferas. Mas sim na energia Yin, energia feminina: sensibilidade, amorosidade, receptividade, entrega e acolhimento.

Nós, mulheres, somos o óleo na engrenagem das relações. No mundo do trabalho somos as responsáveis por humanizar, acolher, conectar.

Masculino e feminino não são energias opostas, mas complementárias. E isso nos faz perceber que a competição das mulheres com relação aos homens não faz o menor sentido. O nosso valor não está em fazer tudo o que um homem pode fazer; apesar de termos crescido ouvindo isso e de o movimento feminista levantar essa bandeira.

Na realidade, acessamos a nossa Mulher-Maravilha quando nos damos conta de que não precisamos empunhar armas letais nem usar armaduras para nos sentirmos mais fortes e poderosas a fim de buscar amor em algum lugar distante. Mas sim, quando percebemos que precisamos trabalhar para desfazer as barreiras que construímos dentro de nós na infância para não sofrer e hoje nos impedem de acessar o amor, força e a abundância internamente.

Quando conseguimos acessar isso dentro de nós, emerge uma estrutura que não é rígida, mas flexível. Que nos agiganta, engrandece e empodera. Não porque estamos mais impositivas e assertivas, mas porque estamos mais estáveis e confiantes.

E é nesse momento que nos damos conta de que:

A nossa Mulher-Maravilha não surge quando fazemos tudo aquilo que um homem pode fazer, mas quando fazemos tudo aquilo que um homem não pode fazer.

Gostou do artigo? Quer falar mais sobre o que não nos contaram sobre a Mulher-Maravilha? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

Liz Cunha Author
Liz Cunha é Profissional de Eneagrama, acreditada pela International Enneagram Association, dos Estados Unidos e associada da Awareness to Action, desenvolvendo o Programa Personalities@Work no Brasil. Graduada em Administração com Habilitação em Comércio Exterior. MBAs nas áreas de Gestão de Comércio Exterior, Negociação Internacional e Marketing – pela Fundação Getúlio Vargas. Master Oficial em Administração e Direção de Empresas pela Universidad Pablo de Olavide (Espanha). Possui formações em Personal & Professional Coaching, Executive Coaching e Xtreme Positive Life Coaching, Psicologia Reichiana. Certificações internacionais em Eneagrama Profissional, Liderança e Coaching. Atualmente cursa a Especialização em Biografia Humana. Há mais de uma década estudando o SER humano e em busca do próprio autoconhecimento. Hoje atua como Coach, ministra palestras e workshops voltadas ao desenvolvimento e constante evolução do ser humano.
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