John Jantsch é um especialista em Marketing, principalmente voltado para pequenas e médias empresas, palestrante e autor de livros de grande sucesso no mercado americano. Pelas suas empresas ele desenvolve trabalhos diretamente e através de organizações licenciadas, em vários países do mundo. O seu blog foi escolhido pela revista Forbes como um dos mais interessantes para a comunidade de Marketing e, ainda mais, seus podcasts costumam ser indicados entre os mais ouvidos. Tudo isso que eu escrevi é para dar mais força e credibilidade a uma recente matéria postada por ele a respeito dos profissionais de Coaching.
Ele acredita no poder de atuação do Coach de negócios, por ser uma prática comprovada e até mesmo um comportamento dominante, nos dias de hoje. Mas só buscar esse profissional não resolve o problema de uma pessoa, seja no lado profissional ou pessoal. Uma questão muito séria, segundo John, é que o resultado positivo da intervenção dependerá em muito do compromisso da pessoa que está sendo orientada.
Para o autor, uma das experiências mais marcantes está no desenvolvimento do cliente quanto à aptidão para liderar seu negócio, bem além de só desenvolver habilidades. Então, John Jantsch apresenta seus cinco critérios para considerar a qualificação do Coach:
- Responsabilidade com os objetivos do cliente, algo que parece simples, mas nao é. O Coach excelente sempre vai gastar bastante tempo ajudando o cliente a descobrir as razões que, especificamente, indicam a sua contratação. O Coach menos preocupado com o cliente simplesmente conduzirá a conversa para ser contratado.
- Metodologia é algo sempre dito, repetido, mas nem sempre praticado. É a única maneira de medir o progresso do cliente e é a melhor maneira de criar uma dinâmica proativa. Ao contratar um Coach, mesmo que seja brilhante, não se pode permanecer no trabalho em conjunto sem que haja metodologia e uma linguagem compartilhável.
- O processo de Coaching para o qual um cliente contrata o profissional buscará mudar o seu comportamento. É a única maneira em que o crescimento acontece, é a única maneira em que os hábitos são quebrados e é a única maneira de atacar qualquer problema a partir de uma nova perspectiva. Se o Coach não vai trabalhar sobre os hábitos, comportamentos e crenças como parte de todo o plano, não importa o que o cliente contratou para ajudá-lo a fazer, pois o processo simplesmente tratará de sintomas e não das causas de seus problemas.
- A eficiência é a parte do processo que os Coaches precisam desenvolver melhor. Quando o cliente considerar o quanto vale o seu tempo e multiplicar isso pelos ganhos obtidos por alcançar os objetivos desejados, poderá facilmente justificar o custo do processo de Coaching. Mas, para isso, o Coach não só precisa ser bom o suficiente para ajudar o cliente com os resultados, mas precisa ser bom também para fazer os resultados chegarem bem rápido.
- A única maneira de alcançar um objetivo é medir o seu progresso. A maioria dos Coaches sabe disso, algo que é uma necessidade absoluta e depende do profissional adequado. Um bom Coach deve ajudar o cliente nesse processo em múltiplas formas, além de continuar revisitando os compromissos originais. E os compromissos originais remetem ao primeiro ponto, que é a responsabilidade básica do profissional contratado.
John completa suas ideias afirmando que os Coaches, em geral, podem ajudar as pessoas nos seus negócios e no seu cotidiano, independentemente de suas funções ou mesmo se para trabalho em equipes. Mas o segredo do sucesso sempre estará nas cinco lições citadas.
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