O RESPEITO é primordial nas relações!
Você não precisa gostar dos seus pares no trabalho, mas é imprescindível que você as respeite como seres humanos e profissionais. Em breve toda a vida organizacional voltará ao normal. Depois de longos meses no home-office, ficamos imaginando como seria a vida dentro das organizações daqui para frente. Uma vez que nos habituamos ao trabalho remoto, sem contato físico e muito menos pessoal. Já outros colaboradores, permaneceram dentro das organizações, porém, com contato bem limitado.
É de suma importância, que as relações pessoais, sejam pautadas na comunicação, no companheirismo, no respeito. Além disso, no compartilhamento de conhecimento, ideias e novas formas para gerir as funções. Sendo a comunicação o pilar principal, pois, sempre irá impactar e influenciar as relações.
Um ponto relevante sobre a discórdia dentro das organizações, são as famosas “panelinhas”. Muitas delas, formadas por lideres, se unem aos colaboradores com quem tem mais afinidade, para rechaçar, pressionar e desmotivar outro colaborador com menos afinidade. O bom senso, principalmente para o líder, é necessário. Além disso, o pleno entendimento de que todos são profissionais, e que ele será sempre o espelho da sua equipe.
Não é necessário ser o melhor amigo daquele colaborador que você tem menos afinidade. Contudo, respeite-o como ser humano e profissional. Faça com que ele seja inserido na equipe e agregue o seu talento para o desenvolvimento de todos. Isso é, de fato, primordial. Afinal, ele foi contratado e certamente tem atributos que devem ser compartilhados, somados e enaltecidos.
Outro ponto é o cuidado que devemos ter, quando o exemplo da discórdia e do desrespeito com o outro, está entranhado na cultura da empresa; ou seja, vem de cima para baixo. E, quando chegar ao chão de fábrica, será o indicativo de que o caos já está instalado há muito tempo. Dessa forma, colaborando plenamente para o desmantelamento das equipes e uma desmotivação generalizada.
Deste modo, terão colaboradores descrentes no ambiente de trabalho, nas pessoas e em suas funções, isto é será o fim de qualquer organização, pois, o seu maior patrimônio, é exatamente o seu recurso humano.
Em minhas mentorias, recebo muitos relatos de colaboradores descontentes com o ambiente de trabalho, todos pautados, no distanciamento, intrigas, fofocas e principalmente na discriminação. Nos relatos apresentados, o colaborador se vê desamparado, desmotivado e sem qualquer apoio de seus gestores. Essa somatória só contribui para o desenvolvimento de sérios problemas emocionais.
A informação imediata para o inconsciente do colaborador é de pânico, raiva, desconforto. O desejo fulminante de sair da organização e não ter nada de bom para falar da organização. Ele começa a entender que ser um bom profissional, trabalhar em equipe, respeitar outros profissionais, se desenvolver e contribuir para o desenvolvimento alheio não é importante para a organização. Isso porque ela só fomenta a discórdia entre seus colaboradores ou então fingem não enxergar o que se passa ao seu redor. Acreditando que o lucro de suas vendas é o que move a sua organização e o tal pensamento humanizado é “balela” ou picuinhas sem prejuízos.
Lamento dizer, que não é mais assim que o mercado funciona, estamos na era da humanização, do respeito nas relações e do crescimento sustentável. Uma era que demandará a união e principalmente o trabalho em equipe e pessoas felizes com seu trabalho.
Empresas que não se preocupam com a saúde mental dos seus colaboradores estão fadas a falência. Vemos na maioria das vezes que as pessoas levam tudo para o lado pessoal. Caso algum colaborador tente compartilhar formas diferentes de solução de problemas em um departamento, trocar conhecimentos, tentar ajudar ou ao menos aprender com outro, os colaboradores sem preparo, enxergam como critica ao seu trabalho. E instaura, ali grandes conflitos que certamente migrará para o lado pessoal do individuo e assim o boicote se inicia.
Infelizmente muitas pessoas não sabem separar ideias, soluções e compartilhamento de conhecimento. No intuito de ajudar o outro, levam para o lado dos ataques pessoais. E esquecem que todo o grupo pertence a mesma organização e com os mesmos objetivos.
É possível sermos competitivos no mercado corporativo e trabalhar em um local agradável que todos cresçam e se desenvolvam em união. Caso você não se sinta confortável, verificando que aquela cultura não contribui com os seus princípios, pare e reflita até onde vale a pena a sua saúde mental sofrer impacto. Ou então verifique de que forma você poderá contribuir para uma mudança significativa. Lembre-se de que, certamente, existem mais colaboradores que sentem as mesmas dores que você.
Se estiver disposto a mudar o hoje e permanecer na organização, inicie um trabalho de formiguinha para a conscientização dos empresários e colaboradores. Mostre a eles que um local harmônico, com respeito e união tenderá a fluir muito melhor do que um local cheio de intrigas e desavenças.
Quando você se conecta com as próprias necessidades e à do outro, os conflitos se resolvem com muito mais facilidade e tudo embasado na comunicação.
Mais do que uma comunicação ou uma técnica ou um modelo, é um modo de pensar e de viver. Como nos diz Marshall Rosenberg,
“nos ensina a expressar o que está vivo em nós e a enxergar o que está vivo nos outros”.
Dessa forma podemos descobrir o que fazer, o como fazer e quando fazer para enriquecer e mudar a vidas de todos dentro de uma organização.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o respeito tão importante, imprescindível e primordial nas relações saudáveis no seu ambiente de trabalho (e na vida)? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
“Inove o seu presente e surpreenda o seu futuro.”
Adriane Yared
http://adrianeyaredcoaching.com.br/
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