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Objetivos são coisas sérias (parte III): Coaching com “C” maiúscula e Programação Neurolinguística (PNL)

Mergulhe no mundo do Coaching com 'C' Maiúscula e descubra como a Programação Neurolinguística (PNL) transforma práticas de coaching. Entenda a relação entre PNL e os níveis neurológicos para um desenvolvimento abrangente.

níveis neurológicos

Objetivos são coisas sérias (parte III): Coaching com “C” maiúscula e Programação Neurolinguística (PNL)

Dando continuidade então às parte I e parte II deste artigo, publicadas em 03/06 e 01/07, respectivamente, vamos abordar hoje Coaching com “C” maiúscula e Programação Neurolinguística – PNL

Coaching com “C” maiúscula 

Como mencionamos anteriormente, Robert Dilts considera o Coaching que se utiliza dos Níveis Neurológicos como Coaching com letra “C” maiúscula. Entendemos que tal consideração seja pela maneira que o entendimento dos mesmos fazem com que se restaure a integridade psicológica do indivíduo. Podemos, a grosso modo, dividir as atuações de Coaching em seis níveis – conforme abaixo – e perceber a atuação de um bom Coach pela sua capacidade de transitar entre os vários níveis e, ao mesmo tempo, possuir a acuidade sensorial para perceber qual é o momento de agir em cada qual deles. 

1) Cuidador ou Guia 

Diz respeito ao ambiente. Atua como um “anjo-da-guarda”, guiando o coachee. Aqui se desenvolve também o trabalho de Counseling. Note que há uma diferença fundamental entre o cuidador/guia e o mentor: o guia é alguém que serve de condutor para outro, em determinado caminho; já o mentor é como um mestre no qual o outro deve espelhar os próprios passos.

2) Coach ou Treinador 

Relativo aos comportamentos e hábitos. Este seria o coaching com “c” minúscula. Origem dos trabalhos e modelos de coaching, em geral. Nada tem de pejorativa a designação, pois é simplesmente situacional. Além do mais, é um dos níveis dos trabalhos de mudança na experiência humana que precisa ser transitado.

3) Instrutor ou Professor 

Desenvolve capacidades e habilidades cognitivas. Dá direção ao processo. É bom perceber que a função precípua do Instrutor/Professor é a de direcionar, facilitar o desenvolvimento das capacidades e habilidades latentes no indivíduo. Passa muito longe de meramente ensinar, até porque, se pegarmos emprestadas as palavras de Galilei “nada se pode ensinar a um homem; quando muito podemos mostrar-lhe o caminho”.

4) Mentor 

Atua na transformação de Crenças e Valores do indivíduo. A reestruturação das crenças limitantes em capacitantes é parte crucial do processo, pois afeta o modo como o coachee se autoconcede permissão para atingir os próprios objetivos. Aceitar um mentor é como aceitar caminhar, ao menos temporariamente, seguindo as pegadas de um mestre.

5) Patrocinador 

Concede patrocínio, ou seja, faz o indivíduo notar as próprias singularidades, o que o faz único. Lida com a identidade do coachee e a descoberta da missão ou relevância do papel que o mesmo exerce ou desempenha. Um patrocinador faz-se presente, mesmo na sua ausência física, o que traz ao coachee a sensação de conexão.

6) Despertador 

Desperta o coachee para a ecologia total de sua mente e de sua importância e ressonância com o Sistema Maior do qual faz parte e sua espiritualidade. Entenda aqui espiritualidade como um propósito ou sentido maior de pertencimento. Então a função do Despertador é trazer o seu coachee para uma visão integral, não compartimentalizada, o que deve gerar ações mais conscientes e congruentes.

Programação Neurolinguística – PNL 

A PNL tornou-se uma ferramenta de suma importância no processo de Coaching, pois permite – através da modelagem de padrões de excelência – a instalação (aqui o termo correto é instalação mesmo, pois trata-se da incorporação efetiva) de uma habilidade ou comportamento ao instrumental do coachee, proporcionando diversidade e flexibilidade frente às situações que o mesmo encontrará durante o período no qual trabalha o seu plano de ação para atingir seus objetivos.

Um bom e experiente programador neurolinguista saberá como desenvolver novas habilidades e atitudes nas pessoas que queiram e para as quais sejam congruentes tais mudanças. Ou seja, as mudanças vão levar em consideração – sempre – a ecologia da mente, como preconizava o grande avô da PNL, o antropólogo Gregory Bateson.

Enfim, o quadro abaixo lhe dará uma visão prática dos Níveis Neurológicos sendo atuados, bem como o papel desempenhado pelo agente de mudanças (Coach, Terapeuta, etc) além dos tipos de Inteligência e quocientes envolvidos.

Objetivos são coisas sérias (parte III): Coaching com “C” maiúscula e Programação Neurolinguística (PNL)

Gostou do artigo?

Quer saber mais por que os objetivos são coisas sérias, Coaching com “C” maiúscula, PNL e níveis neurológicos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Valdecy Carneiro
http://valdecycarneiro.com.br/

Confira também:
Objetivos são coisas sérias (parte I): Os 4 Quocientes da Inteligência (QI, QE, QS e QA)
Objetivos são coisas sérias (parte II) – Inteligências Múltiplas e Níveis Neurológicos
e Objetivos são coisas sérias (parte IV) – Reversão Psicológica (Psychological Reversal)

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Valdecy Carneiro estuda e pratica com Estados Alterados de Consciência (EACs) há 36 anos. Psicólogo, Especialista em Medicina Comportamental (UNIFESP), Doutorando em Psicologia (UCES/Argentina), Programador Neurolinguista (PNL), Professor de Cursos de Coaching, Hipnose e Programação Neurolinguística e Palestrante. Desenvolveu a metodologia “Reprogramação Mental em 10 Sessões – com PNL & Hipnose”. Criador do “Protocolo Carneiro Para Síndrome do Pânico”, que trata Transtorno de Pânico em apenas três sessões. Apresentou o programa “Reprogramação Mental” pela Rádio Mundial 95,7 FM. Coautor dos livros “Manual Completo de PNL” e “Excelência no Atendimento ao Cliente” e autor dos livros “A Arte da Guerra Para o Coaching” e “Segredos da Terapia SuperBreve”, ambos a serem publicados em breve. É fundador e presidente da Sociedade InterAmericana de Hipnose e da Sociedade InterAmericana de Coaching e criador da Universidade da Hipnose.
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