Os 4 pilares de quem possui um CNPJ (parte I)
Fazer com que um sonho ou uma imagem mental vire uma experiência real é possivelmente o maior e mais importante objetivo de uma pessoa ao decidir se aventurar na carreira de dono do seu próprio negócio. Seja como consultor, coach, treinador, palestrante, head hunter ou qualquer outra maneira de atuar, de forma autônoma ou com uma pequena estrutura. Esse artigo foi escrito para essas pessoas e que possivelmente também idealizam um mundo sem chefes. Um mundo sem estresse, com qualidade de vida, controle da própria agenda e do quanto querem ganhar no final do mês. Resumindo, a vida dos sonhos.
Ao se tornar dona de uma empresa, a pessoa pode, no início, experimentar um grande alívio, semelhante a uma enxurrada de ar puro e fresco invadindo seus pulmões. Ou, ainda, como se o céu se abrisse, iluminando o seu caminho, com a sensação de que agora tudo na vida está no lugar certo. Com a certeza de que tomou a decisão correta, para chegar aonde sempre desejou ir. Contudo, depois de um tempo, boa parte destas pessoas pode começar a experimentar frustração, exaustão, insegurança, desânimo, desorientação e caos ao longo do dia.
Uma das possíveis razões para que o filme imaginado não seja vivenciado logo após a obtenção do tão sonhado passaporte para uma nova vida, o CNPJ, pode ser a continuidade da visão e atitude de funcionário, atuando apenas como um especialista técnico.
Também pode, simplesmente, ser desconhecimento a respeito de como é ter um negócio próprio. O registro oficial de uma empresa pode simbolizar o nascimento de um novo empreendedor. Entretanto, na prática, não raro, vemos alguém atuando com a mentalidade de funcionário, ou sem saber o que fazer ao iniciar de um novo dia. Ao abrir uma empresa, surgem automaticamente várias responsabilidades legais e de gestão, ao mesmo tempo em que, para quem era funcionário, várias garantias e benefícios deixam de existir.
O desejo de saber muito sobre algo, tornando-se uma autoridade em um determinado assunto, supre apenas um dos quatro pilares de quem possui um negócio próprio, a despeito de a atuação ser em consultoria, coaching, palestras, hunting ou qualquer outra atividade de prestação de serviço, em formato individual ou com um pequeno time de colaboradores.
É fundamental analisar o motivo (força impulsionadora) que faz uma pessoa abrir um negócio próprio. Bem como a sua experiência e conhecimento prévios em gestão de negócios. Alguns fazem isso apenas por acreditarem que podem continuar fazendo o que faziam como empregados, agora como donos do negócio. Contudo, esquecem que, quando eram empregados, não tinham que se preocupar com os outros três pilares de um negócio; como administrar o dia a dia da empresa, conquistar clientes e atuar na diferenciação e expansão do negócio.
É importante lembrar que o principal objetivo de um negócio, que não seja uma ONG, por exemplo, é dar lucro.
Lucro este que não deveria ser apenas o dinheiro que sobra depois de pagar os impostos e o contador. Mas aquele que resta após cobrir todas as despesas do projeto, pagamento dos parceiros, a remuneração do dono, etc., como deveria ser em qualquer negócio. Muitos decidem abrir um negócio para serem felizes, fazerem o que gostam, mas esquecem que, sem lucro, o negócio deixa de existir.
Em breve a parte II.
Gostou da última parte I do artigo? Quer saber mais sobre os 4 pilares de quem possui um CNPJ? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
http://www.ttisi.com.br
Confira também: Desenvolva o seu negócio para vendê-lo (parte III)
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