São importantes e necessários para a existência. Sem eles não conseguiríamos atravessar a rua sempre que desejássemos. E é a partir deles, dos padrões de comportamento, que se estabelecem as crenças.
A religião, a história do mundo e outros fatos que acreditamos como verdades, única e exclusivamente, podem ter outros pontos de vista quando definidos por outras pessoas, culturas e povos.
Muito do nosso processo mental ocorre de maneira inconsciente, ou seja, não temos percepção, consciência do mesmo em nosso dia a dia. A influência das crenças no comportamento é, na sua grande maioria, um desses processos.
Segundo o dicionário: “…em filosofia, mais especificamente em epistemologia, crença é um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do conhecimento…” ou, “crença é aquilo que acreditamos e como filtramos realidade.” (Sociedade Brasileira de Coaching).
Ao nascer não se tem informação alguma de como as coisas funcionam no mundo. O aprendizado e registro no cérebro ocorre em decorrência das experiências, muitas vezes repetidas, envolvendo os 5 sentidos (olfato, visão, audição, tato e paladar) e se constitui na rede neural de informações que possibilitam viver na condição desse planeta. Assim também se estabelecem as crenças.
O preconceito é uma crença, ou seja, acredita-se na superioridade ou inferioridade de pessoas a partir de diferenças físicas ou de determinadas opções de vida. Informações registradas no decorrer da existência, que vieram dos pais, professores, sociedade em geral. Tudo aprendido.
No entanto, algumas dessas informações que recebemos no passado, podem não ser muito úteis numa sociedade que muda e altera-se constantemente.
As Crenças Limitantes são as informações que cada um de nós registra, como toda crença, e também consideramos verdades absolutas. No entanto, com a evolução do mundo, nosso próprio amadurecimento e outras influências externas e internas, as “verdades” podem se tornar questionáveis. Ao mantê-las impedimos mudanças de padrões, transformações necessárias para adaptações e novos aprendizados.
Talvez essas verdades não fossem tão absolutas assim.
Nas empresas, as crenças limitantes dos profissionais dificultam as mudanças organizacionais necessárias, os relacionamentos com os que pensam ou pertencem a grupos diferentes, criam-se barreiras a novos aprendizados, desencadeiam conflitos e podem sim impedir um avanço na carreira.
Temos que rever nossos conceitos – e nossos pré-conceitos. E de que maneira?
Mesmo “achando” que nosso ponto de vista é o mais correto, podemos ouvir e considerar o que o outro tem a dizer. E se existir “outra verdade”? E se existir outra maneira de se interpretar um mesmo evento? Pois é… existe!
Portanto, as informações que recebemos são necessárias e fundamentais para nossa existência, mas podemos e devemos, hora ou outra, questionarmos algumas delas. Em que momento? No momento que damos conta de que determinadas crenças impedem de sermos pessoas melhores, mais realizadas e mais felizes, do ponto de vista mental, emocional, psicológico e espiritual.
E o preconceito? Claro que é uma crença limitante!
“O Universo não é hostil nem amistoso. Ele é simplesmente indiferente.”
(J.H.Holmes)
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