Os Perigos dos Excessos nos Fatores DISC – Fator Dominância
Uma das características da pessoa com fator dominância acima da média da população é a presença de uma maior competitividade, a qual se reflete na necessidade de chegar sempre na frente e vencer, assim como mandar e estar no controle da própria vida e de quem está à sua volta. Essas pessoas também podem ter a necessidade de evitar alguns medos. Por exemplo: o fracasso, a derrota, ficar para trás ou ser enganadas.
Um dos fundamentos mais importantes da teoria DISC é a neutralidade dos conceitos, ou seja, um fator não é melhor do que outro, bem como todos os fatores possuem características que podem ser positivas ou negativas, na mesma proporção. Contudo, quando analisamos um perfil comportamental DISC, é recomendado um maior cuidado quanto aos problemas que podem ser provenientes da presença em demasia de algum comportamento, como a competitividade.
Os excessos nos fatores DISC podem trazer consequências ainda mais negativas, quando a pessoa em análise não possui a competência emocional desenvolvida.
Alguns sinais podem ser observados quando uma pessoa é excessivamente competitiva. Como quando outras pessoas começam a ser prejudicadas, diminuídas ou até forçadas a cometer erros, em sua jornada pela vitória. Quando o caminho para a felicidade de alguém muito competitivo possui relação direta com gerar infelicidade nos outros, prejudicando a saúde, carreira e relações pessoais de quem está a sua volta, muita atenção e uma abordagem com orientação adequada são necessárias.
Muita competitividade também pode tornar a pessoa mais ansiosa, impulsiva e agressiva. Ao final, as pessoas excessivamente competitivas podem sofrer o mesmo que causaram aos outros pelo caminho. Por exemplo: problemas de saúde, rompimentos e desarmonia familiar, perda de amigos, descarrilamento da carreira e dificuldades financeiras.
Essas pessoas podem ter uma grande dificuldade de relaxar e viver o momento, uma vez que qualquer situação, por menor importância que tenha, já pode acionar o gatilho da competividade e, por conseqüência, uma obsessão cega por vencer, muitas vezes ignorando as consequências negativas que irão vir, pela compulsiva necessidade de derrotar os outros, ou de fugir dos sentimentos de inferioridade, fraqueza e derrota.
Pessoas muito competitivas também correm um sério risco de sobrecarga no trabalho, pelo medo de, ao falarem não para um novo desafio ou projeto, outras pessoas poderem aceitar. E, dessa forma, se sobressair positivamente e obter vantagens na corrida profissional. Pode ser impensável dar de mão beijada uma oportunidade para que outros se deem bem, mesmo que custe a própria saúde e relacionamentos.
Um outro viés negativo da competitividade desmedida é que, ao se desejar ser melhor do que as outras pessoas, isso implica que todas sejam piores e tenham que perder.
Penso que viver uma vida apenas para ser melhor que as outras pessoas, se comparando com elas o tempo todo, acaba fazendo com que a vida se assemelhe à atividade de enxugar gelo; nunca terá um final satisfatório. Um objetivo muito mais saudável seria ser a melhor pessoa que se pode ser, independentemente dos outros. Se superar pode ser muito mais recompensador e benéfico do que focar apenas em derrotar as outras pessoas.
Viver uma vida pensando em superar a si mesmo fará com que ela tenha muito mais significado. Seja mais gratificante e os prêmios muito mais variados, vindos também em forma de relacionamentos mais saudáveis. Uma rede de apoio disponível e confiável, além de um sono de causar inveja, aos outros.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os perigos dos excessos nos fatores DISC, como por exemplo o Fator Dominância? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
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