Os princípios que nos guiam ao futuro: você os vive de fato ou gosta de pensar que sim?
Tenho como hábito fazer um planejamento anual das metas que desejo alcançar e dos projetos que pretendo realizar, tanto no âmbito pessoal, quanto no profissional. Entram nesse plano, as formações que eu pretendo fazer, as atividades que irei desenvolver, pontos de aperfeiçoamento, passeios e viagens desejados, coisas que vou priorizar e então colocar mais atenção. No decorrer do ano, reavalio e redireciono de acordo com as mudanças e necessidades que assim vão surgindo.
Ao longo desses anos, aprendi que saber fluir com a vida, pode nos trazer surpresas bem melhores do que havíamos planejado. Então, procuro estar aberta às oportunidades que surgem ao longo do caminho e procuro me adaptar a elas.
A maior parte das metas planejadas para 2020 precisaram ser adiadas e adaptadas. Um ano tão desafiador e de quebra de paradigmas, exigiu assim de todos nós o desenvolvimento de novas habilidades, resiliência e adaptabilidade.
Para iniciar 2021, mudei a forma de fazer meu planejamento. Fiz uma pausa para refletir e assim avaliar quais foram as minhas evoluções como pessoa e profissional nesse período. Tudo que aprendi, todas as oportunidades e ganhos por trás do ano que passou. Então, coloquei em prática uma atividade proposta no livro: “O poder da inteligência emocional – Como liderar com sensibilidade e eficiência”, que está sendo uma das referências para o desenvolvimento de uma mentoria que estou criando.
Vou compartilhar o exercício neste artigo para todos que desejam realizá-lo, a saber:
Identifique as diferentes áreas de sua vida que considera importantes como família, relações, trabalho, espiritualidade, lazer, estudos, finanças, saúde física e emocional. Então, defina alguns dos seus valores fundamentais em cada uma dessas áreas. Você pode fazer uma lista de cinco ou seis princípios que lhe servem de guia em cada um desses campos. Analise se você vive mesmo de acordo com esses princípios e valores ou só gosta de pensar que sim.
Em seguida, procure escrever sobre as coisas que você gostaria de fazer no tempo que lhe resta de vida. Você pode também criar uma lista numerada, de coisas que deseja fazer e experimentar antes de morrer, sem se preocupar com prioridades ou se prender em como irá realizá-las. Apenas escreva o que vier à cabeça.
O exercício é mais difícil do que possa parecer. É da natureza humana pensar no que temos que fazer no dia seguinte, na próxima semana, no próximo mês. Acabamos nos prendendo ao que é urgente e não ao que é importante. Ao ampliarmos nossa percepção, procurando ir mais longe, como pensar o que fazer antes de morrer, nos abrimos para novas possibilidades.
Fazer essa atividade nos ajuda a descobrir padrões e a identificar com maior clareza quais os nossos verdadeiros sonhos e aspirações. Num momento em que enfrentamos tantas incertezas, é necessário estar ciente dos valores que nos orientam e confiar em nossos sentimentos, aprendendo a escutar nossa voz interior.
É importante saber para onde se deseja ir e construir a ponte que irá fazer com que se chegue até lá. Busque examinar a fonte de suas emoções e se sintonizar com as pessoas que estão ao seu redor, aprendendo também a lidar com as emoções alheias. Numa época em que mais e mais atividades são realizadas à longa distância e de forma virtual, cultivar as relações se torna imprescindível.
Aproveite esse momento de reflexão e então olhe para dentro de sua casa, para as pessoas que trabalham com você, para as pessoas que fazem parte de sua vida e valorize quem está ao seu lado. Aquilo que valorizamos é o que nos mobilizará para agir.
Gostou do artigo? Quer saber mais os princípios que nos guiam ao futuro e como vivê-los de fato? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Danielle Vieira Gomes
http://daniellegomescoach.com.br/
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