Amigos leitores, hoje nós vamos viajar por uma abordagem bem leve, contrastando com muitas de minhas postagens anteriores que deixaram a cabeça quente e a mente fervendo. Já pelo título, percebe-se a provocação que, se eu quisesse complicar, envolveria o quinto “ing” de mentoring, ou até um sexto que, por estratégia minha de divulgação das peripécias em que eu me encaixo agora, ficará para outra oportunidade (quem sabe no mês que vem?).
Sem dúvida, todo coach precisa entender de coaching, estando aqui o primeiro “ing”. Não vou entrar na polêmica e/ou na crítica que hoje acontece pelos desvios éticos e, sem dúvida, até pelo exercício do coaching longe do que devem ser as melhores práticas e padrões (mesmo porque já escrevi sobre isso, anteriormente). A expressão que apliquei trata do óbvio: um coach deve ter preparo técnico, conceitual, moral, espiritual e emocional para contribuir com as expectativas e metas do cliente, negociadas no início do processo de coaching.
Eu vou sugerir, a quem ainda não assistiu, que acompanhe a minha apresentação em vídeo no qual eu cobro que cada coach seja um agente transformador (assista aqui). Resumidamente, este mundo disruptivo exige que a transformação das pessoas e do ambiente seja entendida como algo contra o que não vale lutar. A atitude mais inteligente é a de o coach se preparar e ter domínio sobre a própria mudança. O pior dos mundos será um coach querer trabalhar essa transformação em um cliente sem ter cumprido o seu dever de casa, principalmente no campo emocional.
Vamos agora ao segundo “ing”, este derivado de blogging. Em um mundo de alta competitividade, hoje existe a orientação para que as pessoas procurem mostrar sua competência e a sua autoridade a partir das mídias sócias. Portanto, o coach deve procurar um ambiente onde ele se expõe ao seu público-alvo, com conteúdos relacionados ao seu trabalho. Esse lócus (local) será determinante para atender as expectativas de reforço às competências pessoais e para ampliar o seu relacionamento com o mundo externo, conquistando mais domínio sobre sua vida e seu reconhecimento.
Em 1997, o americano Jorn Bargem desenvolveu um sistema para que as pessoas escrevessem na internet sobre tudo o que achassem interessante, o que ele chamou de weblog. Na época, toda a tecnologia envolvida na internet era incipiente mas, com o passar do tempo, muitas possibilidades apareceram. Assumindo então o nome curto de blog, a ação de escrever foi chamada de blogging e tornou-se uma possibilidade que nenhum profissional hoje pode ignorar. Portanto, cada coach deve encontrar o seu espaço para, frequentemente, ficar blogando (publicando) conteúdos que atendam as expectativas de seus públicos de interesse. Vejam este vídeo com Neil Patel, um dos maiores especialistas em mídia social, para entender como tratar adequadamente o blogging.
Chegamos ao terceiro “ing” e esse se chama storytelling . A pergunta óbvia é: porque um coach precisa ser bom em contar histórias? A resposta está em um vídeo (clique aqui), produzido pela Revista Coaching Brasil (edição de 2018). Na apresentação, há uma explicação coerente para esta afirmação: “uma das competências do coach está associada a colaborar para que o cliente crie consciência, isto é, encontre sentido e faça sua jornada do modo mais pleno possível”.
E agora, chegamos ao quarto e fundamental “ing” do título: o copywriting. Se alguém se propõe a usar um espaço para dirigir mensagem a seu público-alvo, abordando assuntos de interesse afins à sua atividade profissional, a exigência básica é “escrever bem e corretamente, mandando o recado”. O copywriting é uma forma de escrever que usa elementos de comunicação, influenciando a reflexão ou decisão do leitor. Ainda que possa parecer confuso, isso não significa manipulação, mas sim uma orientação ao processo cognitivo e decisório, hoje entendido como “gatilho mental”. Veja esta conversa produzida pelo Instituto Maurício Sampaio sobre o tema.
Depois dessa abordagem com tanto audiovisual, creio ter ficado bastante evidente que a utilização de storytelling no processo de coaching pode ser uma grande contribuição não só para os clientes, mas também para muitas outras pessoas a partir do exercício do blogging. Para viabilizar essa conquista, conhecer a técnica de copywriting é essencial pois, com isso, haverá proficiência, confiança e eficácia na relação com o público-alvo.
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