Vamos começar falando sobre a dica do post anterior, isto é, anotar as despesas do dia a dia que normalmente esquecemos. Acontece que no final do mês, se formos ver, gastamos um valor que não imaginávamos. E como identificar estas despesas? Eu cito meu próprio exemplo.
Ganhei de uma amiga, Anna Paula, um pequeno caderninho, que coloquei em minha bolsa para começar a anotar estas despesas. E aí vai uma dica: use o bloco de notas que existe em qualquer celular. Pequenos gastos? Quando me dei conta, só de revistas havia gasto no mês R$175,00, que multiplicado por 12 meses dá a quantia de R$2.100,00! Estão vendo a armadilha? Isto é só um exemplo. E os cafezinhos tão inofensivos para o bolso quanto para o estômago? Bom, neste momento percebi que o que tinha para pagar era maior do que eu receberia. E aí, o que fazer?
Em primeiro lugar, estabeleça as prioridades dos pagamentos. Quanto maior a multa e juros em caso de atraso no pagamento, maior também será a necessidade de quitação. Às vezes vale a pena negociar, explicar seu momento e pedir uma prorrogação.
Existem também os chamados débitos automáticos. Preste bem atenção ao optar por essa forma de pagamento, pois o pagamento será debitado de sua conta corrente sem aviso prévio e você não poderá negociar. Eu sugiro colocar água, luz e gás porque contas de consumo costumam ser mais baixas e se não pagar, ficará sem o fornecimento do serviço.
Para as demais contas como condomínio, operadora de TV a cabo, telefone (algumas até parcelam), prestações e carnês em geral sempre existirá a possibilidade de negociação.
Aí surge sempre a seguinte ideia: por que não usar o Cheque Especial do Banco para quitar minhas dívidas? Outra armadilha! Não se esqueça de ver a taxa de juros, hoje e sempre altamente abusivas para este tipo de crédito. Sabe por quê? Porque eles não perguntam onde você vai usar este dinheiro. Então quanto maior o risco do Banco receber, maior é a taxa que ele vai cobrar. Tem uma reserva na poupança? Então saiba que neste caso é melhor utilizá-la ou então tentar emprestar de uma pessoa da família ou conhecido. Nunca de um agiota! E porque utilizar o dinheiro da poupança? Porque com certeza o que você irá pagar de juros no Cheque Especial, se não conseguir o dinheiro emprestado, será bem maior do que o rendimento da poupança, principalmente no cenário atual.
O momento é de preservar o nosso patrimônio!
No próximo encontro falaremos exatamente o contrário: tá sobrando dinheiro, o que fazer?
Até o próximo encontro!
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