Pandemia transforma consumidor e acelera processo de digitalização dos negócios
Entre tantas transformações, a pandemia mudou o hábito de consumo do brasileiro. Na verdade, acelerou um movimento que já estava em curso. Se antes fazer compras on-line já era algo relativamente comum, então agora isso está enraizado no nosso dia a dia. Tornou-se, de fato, um comportamento padrão.
O mais incrível é ver a velocidade em que tudo isso aconteceu, desde o início da pandemia. De acordo com um levantamento feito pelo Google, bastaram algumas semanas para incorporamos novos hábitos, um processo que, normalmente, levaria décadas para ocorrer. As jornadas de compra mudaram e assim se digitalizaram.
Segundo a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, durante a pandemia houve um aumento de 5 vezes nos pagamentos por meios digitais. Isso é um reflexo do aumento de 112% de pedidos online no 2º trimestre (82,8 milhões) se comparado ao mesmo período de 2019 (39 milhões), conforme informações do Report Neotrust/Compre&Confiel.
As marcas que já estavam digitalmente maduras conquistaram resultados expressivos. A Riachuelo, por exemplo, teve aumento de 124% nas vendas e de 247% de tráfego do e-commerce. A previsão de vendas pela loja virtual, em 2020, foi quintuplicada.
Outros, especialmente os pequenos e médios negócios, tiveram que correr para oferecer suas soluções pela internet. Só em março, a Abcomm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico) registrou 107 mil novos negócios no ambiente digital.
O que fazer no mundo pós-COVID?
Fica cada vez mais claro que os canais digitais se tornaram parte essencial de qualquer negócio. E, mesmo após a pandemia, com a reabertura das lojas físicas, a atenção dada aos meios on-line deve-se manter de fato. Mais do que isso: fortalecer. E aqui entram site, e-commerce, aplicativo, redes sociais e canais de atendimento, como WhatsApp, por exemplo.
A palavra de ordem é integração, com um único objetivo: fazer a venda. Mas isso só será possível ao proporcionar boas experiências on e off-line aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes. E com isso, mais do que nunca, diversas possibilidades de compra.
Só os fortes (e digitais) sobreviverão.
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Almir Rizzatto
http://www.rztcomunicacao.com.br
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