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Startups como desculpa?

Para se tornarem Unicórnio e chegarem assim ao seu bilhão de reais, algumas startups têm usado desculpas que as distanciam da sua origem e propósito.

Pare de usar o rótulo de STARTUP como DESCULPA!

Startups como desculpa?

Como você está começando a sua empresa? Ela nasce com qual propósito?

Normalmente as Startups encontram uma oportunidade em lugares que precisam respirar o novo.

Novos empreendedores cheios de sonhos, com projetos incríveis e com ideias cheias de significado. Trazendo métodos mais ágeis para resolver algumas “dores” que estavam, de fato, demorando para serem sanadas.

Conquistando mais e mais consumidores por sua criatividade, inovação, por pensarem em devolver grandes contribuições para o mundo.

É lindo ver tudo isso, mas o que estamos presenciando também, é que as empresas estão perdendo o seu maior VALOR, a humanidade, o DNA de que as fez nascer.

Para se tornar uma empresa Unicórnio e chegar assim ao seu bilhão de reais, algumas startups têm usado algumas desculpas que as distanciam da sua RECENTE origem.

O que mais eu ouço são pedidos de desculpas POR:

  • Não terem tempo;
  • Cravarem agendas de 15 em 15 minutos com fornecedores e/ou equipes;
  • Terem colaboradores trabalhando mais de 16 horas por dia, finais de semana, feriados, férias;
  • Estarem desorganizados em seus processos;
  • Existirem há X anos e ainda assim se chamarem de Startups;
  • Não terem pagado sua NF porque a pessoa que cuida disso não teve tempo de ver;
  • Desmarcar a reunião 3 vezes seguidas.

E a frase ao final de cada pedido de desculpas é: “Somos uma Startup, você entende, não é?”

Esse tipo de Cultura não é das Startups, mas das pessoas. Isso não é desculpa.

Existem empresas assim de qualquer tempo ou tamanho. O que nos faz refletir então sobre minha pergunta inicial.

Como você está começando a sua empresa?

Com quais valores estão sendo construídos seus produtos e projetos? De que forma estão contratando as pessoas, integrando seus novos colaboradores? Assumindo como normal a falta de processos, por ser nova? Deixando líderes despreparados cuidando de gente?

Claro que tenho clientes que são Startups e estão preocupados a responder essas perguntas desde sempre. E por isso, na pauta de suas decisões estratégicas existe agenda para isso.

Empreendedores que não querem perder sua essência, porque seus iniciadores se incomodam com falta de prazo, de processos e de RESPEITO.

Tudo tem um começo, mas já vimos grandes potências não existirem mais. A longo prazo não é sustentável para o negócio, para a visão dos clientes, para os fornecedores e claro, para a equipe.

Os valores que as fazem nascer e surpreender são os mesmos que fazem todos terem orgulho da marca e da ideia. Mas como ninguém mais aguenta viver com tanto desequilíbrio, quando isso não é real, mais rápido ainda é um talento trocar uma por outra.

Estamos falando de empresas que estão nascendo em modelos de novas economias, mais criativas, ágeis, leves, e que deveriam estar também mais humanizadas.

E VIVA o início de muitas novas Startups com ideias que irão mudar o mundo e contribuir com modelos de negócios mais justos, com mais consciência para todos que integram seu ecossistema.

E que as que têm produtos geniais e nasceram de um grande sonho, não se percam no “piloto automático” do crescimento desorganizado.

Que consigam despertar para a consciência de que as desculpas não nos fazem crescer, mas o protagonismo sim.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre startups, protagonismo e crescimento organizado sem desculpas? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em te ouvir.

Claudia Vaciloto
https://claudiavaciloto.com.br/

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Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
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