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Parte de nós

Arrisque (nem que seja um pouquinho) e encare, sem medo, aquela parte que você não gosta em você e busque o que fazer com isso. Esconder-se de si mesmo não ajuda em nada!

PARTE DE NÓS: Aquilo que gostamos e não gostamos em nós mesmos!

Parte de nós

A exigência de sermos cada vez melhores, pessoas que são sempre e unicamente boas, de luz e do bem, muitas vezes nos afasta de nos ver e nos aceitar como humanos.

Somos pessoas que têm em sua totalidade sentimentos de vários tipos e qualidades. Em graus e substâncias diferentes.

Nos aproximarmos de nós mesmos pode mobilizar vários sentimentos, inclusive gerar medos. O medo pode ser fator gerador de sentimentos que não aceitamos existir em nós.

Esse processo pode se amplificar, crescer a ponto de provocar anulação e não permissão de enfrentamento de questões que, se bem cultivadas, seriam fator de construção.

É paradoxal, já que não podemos desvincular nossa totalidade como humanos e isso implica o que gostamos e aceitamos em nós e o que não desejamos que faça parte de nós.

Nossa parte mais obscura não sairá de nós só porque resolvemos que ela não existe, muito pelo contrário, não a conhecer só nos traz mais conflitos e confusões.

Essa (ou essas) parte(s), vão dar nossa direção se não a pegarmos com clareza e transparência para nós mesmos e pudermos dar a direção a tudo que nos envolve.

O título Parte de nós, significa que nos aproximar de todas as nossas partes e partir de nós sair do lugar de “fazer de conta” que não temos alguns sentimentos considerados não virtuosos. Outro sentido do tema é temos um ponto de partida.

Esse é somente um dos ângulos dentre tantas formas de ver e analisar.

Olhar para nossa sombra não é fácil, mas nos aceitar como humanos é também trabalhar todas as faces.

Vamos arriscar (nem que seja um pouquinho) e encarar, sem medo, aquilo que não gostamos em nós e vamos buscar o que fazer com isso. Nos esconder de nós mesmos não nos ajuda em nada.

A dor, a mágoa, e tantos outros sentimentos nos corroem, nos tira o sono e nossa saúde.

Buscar a profundidade de nossos sentimentos, sejam eles considerados bons ou não, é um ato de coragem.

No coletivo, temos a possibilidade de ver, aprender e lidar com uma parte de nós em relação ao que está fora. E dentro ao mesmo tempo.

Vamos lapidar as boas partes, buscar nos melhorar sempre, mas não vamos nos esquecer que aquela(s) que nos incomodam, nos machucam, que não queremos, que negamos, também estão em nós e essas merecem também todo o nosso cuidado e respeito.

Os sentimentos e emoções não são isolados, sobrevivem e interagem ao mesmo tempo.

Não estamos aqui colocando algum grau de hierarquia ou de importância. Somente estamos pensando como precisamos nos humanizar, ou nos aceitar, para assim poder trabalhar e nos implicar em nosso crescimento pessoal.

Gostou do artigo? Quer saber mais como aceitar cada parte de você para o seu crescimento pessoal? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Rosangela Claudino
http://provoca.com.br/

Confira também: Como você responde se alguém pergunta: Quem é Você?

 

Rosangela Claudino tem vivência em culturas organizacionais de portes e segmentos diferentes, como: Laborterápica Bristol e American Express. Com experiência em áreas de recursos humanos passou a atuar em consultoria própria de seleção, desenvolvimento de pessoas e implantação de gestão estratégica de RH, agregando conhecimentos e compartilhamento em outros segmentos como: alimentação, tecnologia e financeiro. Pós-graduada em Administração com foco em RH e Marketing, com Formação em Coach reconhecida pelo ICF (International Coaching Federation) e Psicanalista formada pelo Centro de Estudos Psicanalíticos, atua também em conselho de administração e atende em consultório particular. Mentora e Coach do programa, PROVOCA – Programa Vocação e Carreira, desenvolve e atua em seus atendimentos valendo-se de técnicas de Coaching, ferramentas de RH e gestão estratégica de negócio, associadas a escuta diferenciada da psicanálise.
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