Maria queria dirigir, mas não dirige. João queria palestrar, mas não palestra. Joana queria costurar, mas não costura.
Dirigir é tudo que a Maria quer, mas ela pensa nos acidentes na rodovia e nos caminhões. Palestrar é uma vontade grande do João, mas ele só pensa em gaguejar, ficar sem voz, esquecer o texto ou falar alguma besteira. A Joana imagina os tecidos difíceis de costurar, o ponto errado e as críticas às suas criações.
Curioso é que a Maria nunca dirigiu, João nunca palestrou e a Joana também não costurou.
A Maria, o João e a Joana querem, mas não fazem. Ficam presos em suas assustadoras ideias sobre tudo que pode acontecer de errado. E se o carro enguiçar naquela avenida movimentada? E se me fizerem uma pergunta que não sei a resposta? E se a gola da camisa ficar torta?
Que tal se eles focassem no que querem, no que desejam? E se a Maria se imaginasse dirigindo por uma linda estrada, num dia ensolarado? A sensação seria melhor ou pior que a do caminhão na rodovia? E se o João visualizasse os aplausos ao final de suas apresentações? Seria mais agradável que a ideia de perder a voz? E se a Joana pensasse na sua criação exposta na vitrine de uma loja? Curtiria mais do que o medo da gola torta da camisa?
Nossos personagens têm mais chances de realizar seus desejos empolgados com o sucesso ou temendo o fracasso?
E você? O que quer realizar? Como estão seus pensamentos? Ajuste o foco. Pense no que você quer e faça acontecer.
A insegurança, o medo, fazem parte e nos protegem, contudo, não devem nos imobilizar. Com a prática você se aperfeiçoa e conquista a confiança que deseja.
Enfrentando o trânsito a Maria vai melhorando e se sentindo mais tranquila na direção. Palestrando em diversas oportunidades o João melhora suas técnicas de apresentação, conquistando novos projetos. Costurando a Joana aprimora sua habilidade com os tecidos e a máquina de costura, apresentando novas peças.
Você pode! Comece já.
Participe da Conversa