
Somos apenas gestores de nossas percepções.
E quando as portas da percepção são abertas veremos o mundo como ele realmente é.
Quero levá-los a uma reflexão um pouco mais profunda do que a superficialidade que demos em nosso dia a dia, que do acordar ao se deitar para dormir estamos sendo influenciados por muitas e muitas coisas – pessoas, TV, rádio, Internet, redes sociais, etc., uma influência que atinge diretamente a nossa percepção sobre as coisas, pessoas e situações e, essa influência nos direciona às ações que vamos tomar.
Aqui chegamos ao ponto crucial desse artigo: Como lidar com nossas percepções de uma forma mais efetiva. Não tenho a pretensão de ter todas as respostas, pois realmente não tenho, o que consigo ajudar é com algumas experiências de vida, onde a percepção, bem ou mau calibrada, se definiram em reações às minhas ações. Desse aprendizado eu criei um jeito, um processo para organizar minhas percepções.
Em uma conversa ou interação com alguém é preciso escutar de verdade – considero essa uma das mais difíceis, pois quando iniciamos uma conversa nossa mente vai embora. Vai em busca de uma solução, da melhor resposta, entra em modo de defesa e já está elaborando a próxima frase. Tudo isso vem da nossa percepção sobre as palavras e formas que filtramos.
Ao escutar com atenção fará uma enorme diferença em como tratará todas as percepções capturadas dessa interação. Mas como nada é fácil… temos o outro sujeito dessa conversa, que também cheio de percepções, espera de você uma resposta rápida e que seja satisfatória.
Ao escutar elabore na sua cabeça os pontos-chave nessa conversa, busque a empatia e a real intenção do outro – seja livre de julgamentos. Se necessário anote, até que esse modelo fique natural para você. Com essas informações, avalie e questione o que não ficou claro. Estando claro você acaba de gerar significado para a conversa o que fará dela mais efetiva e produtiva.
Deixe seu julgamento somente para você – de verdade ele não irá ajudar. Por todas as influências que temos colocamos rótulos em tudo. O julgamento nos afeta principalmente no visual. Quando não conhecemos uma pessoa e a vemos pela primeira vez, quando somos incluídos em uma conversa pela metade entre outras situações. Como recomendação, guarde seu julgamento para você. Use mais a escuta ativa que falamos há pouco e elabore uma comunicação e uma ação livres de julgamentos.
Não tenha medo de perguntar – seja para quem for: chefes, namorados, esposas, maridos, pais, mães, sócios. Se não fez sentido, pergunte. Uma coisa só é bem compreendida se faz sentido, cada vez que entramos em ação por algo que não fez sentido, estamos navegando no escuro. Logicamente que em alguns momentos não teremos todas as informações, mas precisamos estar tranquilos com nossas percepções.
Uma reflexão pessoal, e alguém pode se identificar: O que sinto é meu e ninguém pode saber como é. Nossos fantasmas são só nossos e precisamos decidir se viveremos ou não com ele em nossa existência. Por conta e risco decisões foram tomadas. Conscientes ou não me transformaram no que sou hoje. Aprendo todos os dias, já não sou como antes… melhor ou pior? Aos olhos de quem? Me fortaleço e me enfraqueço todos os dias. E quem não é assim? Positivo sempre! Feliz? Em alguns momentos, pois não há felicidade a todo tempo. Somo feitos de alegrias e tristezas, e o porquê, também não sei dizer, mas digo que aprendo muito na tristeza e me apaixono mais pela vida na alegria.
Nessa explosão de sentimentos diários, faço disso minha bússola e por ela me guio até onde a quero e até onde a vida me permitir. Não sei como será o futuro, tenho dúvidas sobre o presente e não choro mais o passado. Sigo com minha verdade na busca em ser melhor. Melhor que meu eu de ontem e de hoje, é o de amanhã. Sempre atento às minhas percepções.
Fiquem bem! FOCO, FÉ e AÇÃO.
Participe da Conversa