Perfeccionismo: Excelência ou Insegurança?
Quando errar não é uma opção, não existe aprendizado, criatividade ou inovação”. Essa é uma frase de Brene Brown em seu livro “A Coragem de ser imperfeito”.
E é um fato. A questão é que desde a primeira infância somos condicionados a reprimir, – não educar – pensamentos, sentimentos e emoções. Precisamos desde cedo nos acomodar às necessidades dos adultos, adequando atitudes e comportamentos conformes, aceitos, habilitados num determinado cenário.
Não importa se estejam em desacordo com a nossa alma, com o nosso desejo mais genuíno. Ninguém se importa com isso. A criança deve obedecer e ponto. Porque no teatro da vida, nos é dado um personagem na mais tenra infância e devemos usá-lo para interactuar com os outros atores dessa peça, se quisermos ser aceitos e nos sentir pertencentes.
Quem nunca ouviu dos mais velhos, quando criança:
- “Seja bonzinho senão não gosto mais de você”.
- “Mamãe não gosta de criança que faz isso”.
- “O que os outros vão pensar”?
- “Que menina feia, fazendo isso.”
Então, para não ser rejeitado pela família, para ser aceito no grupo social, para ter vínculos de “amizades”, receber aplausos no trabalho, sentir-se incluso na sociedade, é preciso representar esse personagem esperado a contento. Nesse combo, muitas vezes, vem o tal “Perfeccionismo”.
Então o que nomeamos de Perfeccionismo, na maioria esmagadora das vezes, é a insegurança disfarçada. É esse medo assombroso de não ser bom o bastante para ser aceito e amado. É o medo da crítica com uma roupinha de “forte, corajosa, ocupada, que ainda não fez porque não teve tempo para fazer perfeito”.
E aí vem a procrastinação, a desistência no meio do caminho e que acaba assim com a nossa performance e os nossos resultados.
O Perfeccionista verdadeiro é aquele que tem compromisso com a excelência.
Ele não tem medo do erro, ele só não é conivente com o erro. Ele faz. Avalia o que pode melhorar e leva esse aprendizado para sua próxima ação. É esse perfeccionismo que leva, de fato, as pessoas para um próximo nível.
Quando errar não é uma opção, não só os resultados, mas a vida também fica em suspenso. Pense nisso!
E você, avalia o que pode melhorar e leva esse aprendizado para sua próxima ação?
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Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/
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