Planejamento Estratégico: Da Ideia à Ação em Três Níveis
Em um mundo empresarial cada vez mais complexo e dinâmico, o planejamento estratégico emerge como um farol, guiando as organizações rumo ao sucesso. Assim como um navegador experiente traça sua rota com precisão, o planejamento estratégico fornece o mapa para alcançar os objetivos, otimizando recursos e mitigando riscos.
A sabedoria popular já nos diz: “Se você não sabe para onde vai, qualquer caminho serve”. No entanto, para empresas que almejam prosperar, a aleatoriedade não é uma opção. É nesse contexto que o conceito de planejamento estratégico em três níveis, como defendido por Idalberto Chiavenato e outros autores renomados, se torna crucial, dividindo o processo em: Estratégico, Tático e Operacional.
1. Nível Estratégico do Planejamento Estratégico: Definindo o Norte
No nível estratégico, o foco reside na resposta à pergunta fundamental: “O que fazer?”. Aqui, a visão de longo prazo da organização é definida, delineando a missão, os valores e os objetivos estratégicos a serem alcançados. É o momento de analisar o ambiente externo em busca de oportunidades e ameaças, bem como o ambiente interno, identificando forças e fraquezas. Ferramentas como a Análise SWOT e a Matriz BCG auxiliam nesse processo, fornecendo insights valiosos para a tomada de decisão.
De acordo com pesquisa da Harvard Business Review, empresas que implementam um planejamento estratégico consistente demonstram um crescimento de 12% a mais na receita e 15% a mais no lucro, comparado às que não o fazem. Esses números demonstram a importância de um norte bem definido para o sucesso organizacional.
2. Nível Tático do Planejamento Estratégico: Traçando o Caminho
Com os objetivos estratégicos definidos, o nível tático se concentra em responder à pergunta: “Como fazer?”. Aqui, as estratégias globais são desdobradas em planos de ação específicos para cada área da empresa. É o momento de definir metas, prazos, recursos e indicadores-chave de performance (KPIs) que permitam acompanhar o progresso e fazer os ajustes necessários ao longo do percurso.
Nesse estágio, a comunicação eficiente entre os níveis hierárquicos é crucial. Afinal, para que o plano tático seja eficaz, é fundamental que os gestores de cada área estejam engajados e compreendam como suas ações contribuem para o alcance dos objetivos estratégicos.
3. Nível Operacional do Planejamento Estratégico: Colocando a Mão na Massa
O nível operacional representa a “Execução” do planejamento, respondendo à pergunta: “Quem faz? Como faz? Quando faz?”. É o momento de colocar em prática as ações planejadas, utilizando os recursos disponíveis de forma otimizada. Aqui, a gestão de processos, o acompanhamento constante dos KPIs e a busca pela melhoria contínua são, de fato, elementos essenciais para o sucesso.
De acordo com pesquisa da Bridges Business Consultancy, apenas 10% das empresas conseguem implementar com sucesso suas estratégias. Um dos principais motivos para essa discrepância entre planejamento e execução reside na falta de acompanhamento e controle no nível operacional.
A minha Visão: Uma Abordagem Humanizada
Eu defendo que o planejamento estratégico deve ir além dos números e incorporar uma visão humanizada, considerando o impacto das decisões nas pessoas e na sociedade. Para mim, o sucesso empresarial não se limita ao lucro, mas também engloba a criação de valor para todos os stakeholders envolvidos, incluindo ESG.
Na gestão estratégica para pequenas e médias empresas, destaco a importância da cultura organizacional, da liderança e da ética como pilares para a construção de um planejamento estratégico sólido e sustentável.
Conclusão: Planejamento Estratégico como Fator de Sucesso
Em um mundo em constante transformação, o planejamento estratégico em seus três níveis: estratégico, tático e operacional, emerge como um diferencial competitivo para as organizações. As estatísticas demonstram que empresas que investem em um processo estruturado de planejamento alcançam, de fato, melhores resultados e se mantêm competitivas ao longo do tempo.
Ao integrar as visões de autores como Idalberto Chiavenato e Lucia Arlete Machado Nunes podemos concluir que o planejamento estratégico, além de ser uma ferramenta de gestão, deve ser um processo contínuo de aprendizado e adaptação, norteado por valores éticos e, sem dúvida, pela busca por um futuro próspero e sustentável.
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Quer saber mais por que o planejamento estratégico, dividido em três níveis (estratégico, tático e operacional), é crucial para o sucesso empresarial, orientando a organização com clareza, eficácia e uma abordagem humanizada? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Boa reflexão a todos!
Iússef Zaiden Filho
http://www.izfcoaching.com.br/
Bibliografia: * CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. * KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997. * PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise da indústria e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986. * ARLETE, Lucia Machado Nunes; O Desafio do Dragão Fontes: * Harvard Business Review * Bridges Business Consultancy
Confira também: As Habilidades Cruciais do Profissional de ESG e o Caminho para o Sucesso
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