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Por que é difícil e doloroso mudar? Por que somos programados para resistir? 

Seja mudar um comportamento, mudar de casa, cidade ou país, a mudança mexe com nosso emocional. Você sabe por que é tão difícil e doloroso mudar? O que fazer para vencer as resistências às mudanças?

Por que é difícil e doloroso mudar? Por que somos programados para resistir? 

Por que é difícil e doloroso mudar? Por que somos programados para resistir? 

Mudar um comportamento, mudar de casa, cidade ou país… a mudança mexe com nosso emocional.

Mas sabe por que é difícil? Porque, segundo Britt Andreatta, somos programados para resistir, de acordo com seu livro com o mesmo nome.

Várias estruturas em nosso cérebro projetadas para nos proteger de resultados potencialmente prejudiciais da mudança. Os humanos são programados para resistir às mudanças e a todo momento atuamos contra nossa biologia.

E o que fazer para vencer as resistências às mudanças?

Trabalhando com a biologia humana e aproveitando o poder de nossos cérebros para ter sucesso na mudança.

Como disse o professor Leon C. Megginson:

“Não é o mais forte das espécies que sobrevive, nem o mais inteligente, mas aquele que melhor se adapta às mudanças.”

E vamos concordar que, de fato, nunca se viu tanta mudança quanto nos últimos 30 anos.

Vimos que o ritmo da inovação tecnológica aumentou. Espaço entre eles cada vez menor e o tempo que leva para a população usar fica ainda mais curto. Cada inovação tem o poder de mudar radicalmente a sociedade, incluindo a forma como fazemos negócios.

Britt Andreatta chama a atenção sobre os impactos das mudanças provocadas pela tecnologia, que possibilitou a comunicação e os negócios globais de tal maneira que o trabalho costuma ser 24 horas/dia, 7 dias da semana, 365 dias por ano e o capitalismo gera uma onda implacável de crescimento e melhoria.

Veja então que a tecnologia facilitou muito a criação de novos negócios nessa economia digital.

Atenção, não adianta você ser um planejador do passo a passo da mudança e esquecer das pessoas. Britt Andreatta mostra que existem dois conceitos importantes a levar em conta:

  • A mudança em si, factual e estrutural; algo que você executa. Isso pode estar em um plano detalhado por escrito, com metas mensuráveis, marcos e prazos;
  • A transição é a resposta psicológica humana à mudança, que inclui as reações emocionais das pessoas quando confrontadas com a mudança e o quanto estão motivadas para passar por isso. A transição é um processo, em grande parte conduzido pela nossa biologia, de modo que é algo que requer ajustes em vez de execução.

Veja a Curva de Mudança e os sentimentos normais em cada fase que apoderam das pessoas impactadas por um processo de mudança, a saber:

Estágios da Curva de Mudança

  • Estágio 1: mudança anunciada, afetando o status quo;
  • Estágio 2: mudança recebida com raiva e resistência;
  • Estágio 3: aceitação relutante se estabelece;
  • Estágio 4: mudança abraçada com comprometimento.

Por que é difícil e doloroso mudar? Por que somos programados para resistir? 

A Curva da mudança foi elaborada a partir da pesquisa da Dra. Elizabeth Kubler-Ross que estudou a morte e o morrer. A curva da mudança è representada como um gráfico que mapeia o tempo ao longo do eixo horizontal e a produtividade e o moral no eixo vertical. Pesquisas mostram que, quando diante de mudanças, os humanos passam então por um padrão previsível de emoções.

Daí a importância de uma compreensão sobre como nosso cérebro reage em um processo de mudança, pois aqui origina o motivo mais frequente do fracasso nos processos de mudanças. Lembre-se, nosso cérebro è programado para resistir e não para abraçar novas causas, inovações e novas formas de pensar e executar uma tarefa.

Caso queira promover mudanças em sua empresa, estamos à disposição.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como lidar com as mudanças em sua vida profissional ou mesmo pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Até o próximo artigo!

Vera Martins
https://vera-martins.com/

Referências:

“Programado para resistir” – autora Britt Andreatta, PHD – DVS Editora – 2022.

Confira também: Assertividade: Mais que um Comportamento, Uma Filosofia de Vida!

 

Vera Martins Author
Vera Martins é autora dos livros: “Seja Assertivo!” e “O Emocional Inteligente”. Trabalhou por 21 anos como Executiva em Recursos Humanos e há 18 anos atua em consultoria de desenvolvimento humano. É educadora com especialização em desenvolvimento de pessoas. Possui mestrado em Comunicação e especialização em Medicina Comportamental.Atua como coach, palestrante, facilitadora de seminários e professora de universidades, tais como: Fundação Vanzolini e Escola de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo em cursos de pós-graduação.Através de intensos estudos e publicação dos seus livros tornou-se precursora da competência Assertividade e especialista em comunicação e inteligência emocional. Por isso, vem atuando fortemente nos diversos níveis profissionais nas empresas, em competências que envolvam a comunicação relacional, tais como: Estratégias de Negociação, Gestão de Conflitos, Comunicação e Influência, Liderança Assertiva, Inteligência Emocional, Coaching, Gestão de Pessoas, Formação de times e competências correlatas. É fundadora da Assertiva Educação e Cultura.
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