Você já se pegou pensando no porquê das suas escolhas e ações? Por que tem determinado temperamento? Por que tem os gostos específicos? Por que fala no tom que fala? Por que escolheu os amigos e pessoas que escolheu para ter a sua volta? Por que escolheu a profissão que escolheu, ou o negócio que escolheu?
Muitas pessoas investem grande energia e esforço em buscar entender o porquê das coisas. Mas o quanto de fato nos perguntamos PARA QUÊ? Para que devo manter minhas escolhas, ações e padrões?
Apesar da recente onda destacando a importância de traçarmos metas e objetivos, ainda são poucos os que costumam pensar sobre este direcionamento. Dos que olham para o futuro, boa parte aponta uma direção sem verdadeiramente refletir para onde pretende ir, o que pretende viver.
Fomos acostumados a analisar demasiadamente o passado, perdendo energia e esforços vitais para a construção do nosso futuro. Talvez este fato explique as crescentes estatísticas de depressão e desânimo em idades cada vez mais jovens.
E qual a consequência? Como já dizia o coelho no filme da Alice, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve. Se não sabe o para que está agindo, qualquer resultado é possível. E, talvez este fato explique as crescentes estatísticas de ansiedade e insatisfação em idades cada vez mais jovens.
Afinal, o que nos impede de decidir? O que nos rouba o protagonismo quanto aos nossos objetivos e motivações?
Nossa educação nos fez acreditar que existe certo e errado. E a expectativa de acertar nos faz invalidar a importância do erro neste processo. A experimentação nos foi roubada. E quando nos vemos diante dos desafios do crescimento, sentimos como se faltasse uma competência. E de fato falta. Não somente uma, mas várias, que deixamos de desenvolver ao longo da trajetória.
A boa notícia é que sempre é tempo de começar. Para isso, basta dar um primeiro passo. Entenda o para que de cada opção e certamente será muito mais fácil sustentá-las.
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