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Precisamos, com urgência, VOLTAR A CELEBRAR!

Ainda contamos mortes da Pandemia e os números são gigantes. Parece que não temos o direito de celebrar nada. No entanto, temos muito a celebrar.

Precisamos, com urgência, VOLTAR A CELEBRAR!

Precisamos, com urgência, VOLTAR A CELEBRAR!

Celebrar vem do latim celebrare, “honrar, fazer solenidade”, de celeber, “o que é várias vezes repetido”, logo, “notado, percebido, famoso, digno de honras”. É o mesmo que comemorar, rememorar, lembrar novamente. Na cultura presente, marca ciclos, como os aniversários, acompanha rituais, por exemplo, formatura, casamento. Enaltece datas especiais – Dia dos Pais, Mães, Amigos, Namorados, Avós…

Estas são definições do dicionário. Ainda contamos mortes da Pandemia e os números são gigantes. Parece que não temos o direito de celebrar nada. No entanto, temos muito a celebrar. Estamos aqui e precisamos buscar em nós a alegria por estarmos vivos. Algumas pessoas perderam muitos familiares – algumas ficaram sozinhas. No entanto, apesar da tristeza e do luto, a superação coletiva é a base dos sobreviventes para continuar.

A celebração está associada a reconhecer conquistas, a sinalizar o que deu certo, aumenta as chances de as conquistas voltarem a acontecer, reforça que o comportamento pode ser repetido. Aquele comportamento que no passado, deu certo – nos fez sorrir. Precisamos encontrar aqueles momentos importantes de conquista e então repetir a comemoração.

Comemorar auxilia a reduzir ansiedade, direciona para o acerto (foco na solução), melhora autoestima, aumenta neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar, principalmente a dopamina e serotonina.

E veja que não são apenas as grandes comemorações que ativam esses neurotransmissores. Aliás, grandes, em tempos de pandemia, são 10 pessoas reunidas…

Ações simples, podem auxiliar a gerar esta sensação de prazer que, consequentemente, melhora a imunidade (reduz estressores), a socialização (fica-se mais propenso a buscar contatos, gerando os benefícios do networking), o humor (reduz a probabilidade de depressão). Marque um chá com as amigas ou uma tarde, sem nenhuma obrigação qualquer, com pessoas do seu relacionamento. Claro, ainda estamos em um período em que é necessário usar máscara – mas, já podemos encontrar as pessoas que ficaram distantes por todo este último ano. Pronto! Já temos um motivo para comemoração.

É importante ressaltar que esse assunto vem sendo estudado em suas transformações. Ao longo dos anos, as festas familiares sofrem influências das pressões sociais e dos significados atribuídos externamente às festas.

O último trimestre de 2021, chega repleto de novas emoções. Existe a possibilidade de algum tipo de normalidade com 50% da população completamente imunizada e as taxas em queda de internação. A primavera, o Dia das Crianças e professores, o Verão, o Natal e Ano Novo. Torcendo para que seja realmente novo.

Dentro do nosso conceito cristão o Natal traz a conotação do amor, família, união, confraternização, reflexão e metas que foram colocadas no começo do ano e que Não foram atingidas.

Em um ano 2021, as comemorações terão significado e sentido muito diferente de todas as outras festas de final de ano na vida das pessoas deste planeta. Aliás, sempre digo que 2020 ainda não acabou – todos os planos ficaram congelados, desde então. Agora, parece que teremos finalmente um ano novo: 2022. Vivemos dias obscuros e de medo. Medo da solidão, medo de morrer, medo de perder alguém, o emprego e a lista das coisas com as quais tivemos que lidar não para por aí. Será que também estamos com medo da alegria? Com certeza, milhares de mesas em todo o mundo, que viveram perdas em meio à contaminação COVID terão lugares vazios e isto é muito triste.

O fato é que apesar de tudo o que vivemos e ainda viveremos por algum tempo, até entendermos por completo o processo de contaminação, o tratamento, a cura ou a efetividade da vacina, no tempo – temos muito a comemorar. O trabalho é imenso e urgente e de todos nós, pelo próximo, pelos desamparados, por nós – temos que comemorar a vida. Estamos aqui – estamos no tempo da nossa história. Que também é em parte a história daqueles que partiram: Eles ainda estarão em nossos dias todas as vezes que falarmos das suas histórias e da sua importância, sempre que ao olhar um por de sol ou sentir um aroma, nos lembrarmos deles. Isto é motivo de celebração.

Talvez as festas não sejam de mesas completas, porque faltam os que partiram ou porque o distanciamento social ainda será impositivo – mas serão, como há muito não se via, voltados aos valores cristãos. Parece que este triste momento fez renascer os mais belos laços humanos, que estavam um pouco esquecidos.

Vimos tantos gestos de solidariedade e quantos ainda serão até que todos os nossos gestos possam ser de amparo e apoio a todos os próximos. Demos os primeiros passos, gigantescos, agora vamos aos passos que mudam para sempre o nosso comportamento em relação ao nosso semelhante. Até que, de fato, não exista mais nenhum ser humano desamparado.

Muitos partiram, mas estamos aqui para dar significado a uma nova etapa da vida humana na terra. Cumprindo a nossa tarefa, estaremos fazendo valer tantas partidas.

Portanto, preparem-se. Apesar de tudo o que vivemos, que não teria sido possível imaginar nos primeiros passos de 2020, teremos um 2022, totalmente novo, diferente, impossível de prever e estaremos aqui, prontos para de novo, comemorar a vida, o passo dado, os sorrisos e tudo o que pudermos realizar.

“A vida é uma festa, que podemos celebrar todos os dias” (Juan Darthés no Twitter)

E você, está disposto a voltar a celebrar

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre por que precisamos voltar a celebrar? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

Sandra Moraes
https:// www.linkedin.com/in/sandra-balbino-moraes

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Sandra Moraes é Jornalista, Publicitária, Relações Públicas, frequentou por mais de 8 anos classes de estudos em Filosofia e Sociologia na USP.É professora no MBA da FIA – USP. Atuou como Executiva no mercado financeiro (Visa International (EUA); Banco Icatu; Fininvest; Unibanco; Itaú e Banco Francês e Brasileiro), por mais de 25 anos. Líder inovadora desenvolveu grandes projetos para o Varejo de moda no país (lojas Marisa – Credi 21), ampliando a sua larga experiência com equipes multidisciplinares, multiculturais, altamente competitivos, inovadores e de alta volatilidade.
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