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Prevenção ao Suicídio: Emoções, Autoconhecimento e Inteligência Emocional

Neste mês de prevenção ao suicídio, precisamos falar de emoções, autoconhecimento e inteligência emocional. Como podemos ajudar na prevenção ao suicídio?

Prevenção ao Suicídio: Emoções, Autoconhecimento e Inteligência Emocional

Prevenção ao Suicídio: Emoções, Autoconhecimento e Inteligência Emocional

Setembro é o mesmo mês que simboliza a chegada da primavera. Com ela, os dias ficam mais quentes, os jardins mais floridos e a vida então deveria ficar mais alegre. Sim, deveria! Porque setembro é amarelo para marcar a conscientização e a prevenção do suicídio.

Embora, no Brasil, os casos de suicídio não sejam divulgados pela grande mídia, como acontecem com mortes por assassinatos ou feminicídio, sabemos que os números são alarmantes. No país, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida por ano. No mundo, são cerca de 800 mil suicídios anuais. O Brasil só perde para os EUA.

Conforme números divulgados em julho de 2021 pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021, o número de suicídios no Brasil em 2020 foi de 12.895, com variação de apenas 0,4% em relação a 2019, quando foram registrados 12.745 casos. No ano de 2020, o número foi 12.895 e, se comparado a 2012, os casos de pessoas que tiraram a própria vida foram 6.905. Isso representa quase o dobro em menos de uma década.

Neste mês de prevenção ao suicídio, precisamos falar de emoções, de autoconhecimento e inteligência emocional.

Os desafios da humanidade desta era da indústria 4.0 e já com pé na sociedade 5.0, que tem por definição ser uma “sociedade centrada no ser humano que equilibre os avanços econômicos com soluções de problemas sociais através de um sistema que integre espaços físicos com cyber espaços”, vão assegurar que os seres humanos estejam física e mentalmente saudáveis.

E se há uma emoção que está cada dia mais presente nas vidas das pessoas, principalmente dos jovens, que são também os que mais cometem suicídio, é o medo. Por incrível que pareça, quem comete um ato suicida não quer tirar a vida, quer se livrar da dor que lhe acompanha.

Num mundo de tantas incertezas, propagação do ódio, hipervalorização de padrões criados pela sociedade e reforçado pelas redes sociais, as pessoas estão de fato cada dia mais deprimidas, ansiosas, apavoradas.

O medo toma conta e se instala como um monstro que vai sendo alimentado pelas fantasias e alucinações que vamos criando. A começar pelo medo de não ser aceito, pelo medo de não se “dar bem na vida”, pelo medo de ser odiado pelos “haters”, e, por incrível que pareça, pelo medo de morrer.

Se podemos ajudar alguém que está no processo de tristeza profunda, o melhor a fazer é ajudá-la a detectar quando a luz está amarela, indicando assim que algo não está bem. Isso é o alerta de que alguma coisa pode acontecer.

O que fazer?

Acolher, não julgar, não criticar, não minimizar a dor do outro e, muitas vezes, só silenciar e estar presente. Deixar a pessoa saber que você está ali. E obviamente, procurar os serviços de saúde mental, alguns até oferecidos pelos SUS, que possam atender essa pessoa em estado de sofrimento para que ela não tente contra a própria vida.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre prevenção ao suicídio, emoções, autoconhecimento e inteligência emocional? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Cris Ferreira
https://soucrisferreira.com.br/

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Cristiane Ferreira é Coach formada pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, Professora da Fundação Getúlio Vargas com cadeiras em Liderança, Coaching, Inteligência Emocional, Técnicas de Comunicação e Empreendedorismo, Palestrante, Empresária do setor de Educação desde 1991, Graduada em Letras pela UFMG e Pós-graduada em Linguística Aplicada pela UFMG, MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Formada em Inglês pela University of New Mexico, EUA, Apresentadora do Programa Sou Múltipla, Fundadora da Associação das Mulheres Empreendedoras de Betim, Ex-Presidente da Câmara Estadual da Mulher Empreendedora da Federaminas (2014/2016), Destaque no Empreendedorismo feminino, recebeu vários prêmios entre eles o “Mulheres Notáveis – Troféu Maria Elvira Salles Ferreira” da ACMinas, troféu Mulher Líder, “Medalha Josefina Bento” da Câmara Municipal de Betim, “Mulher Influente” do MG Turismo e o “Mérito Legislativo do Estado de Minas Gerais”, Comenda Amiga da Cultura da Prefeitura Municipal de Betim.
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