Programas de Saúde Sustentáveis para evitar Burnout, Ansiedade e Depressão
Muitos são os fatores que podem levar o profissional ao adoecimento psicoemocional, e que podem lhe retirar da vida ativa por pouco ou muito tempo.
O Burnout, que se caracteriza como uma doença de ordem profissional, pode levar a pessoa mais dedicada a se envolver de tal forma com o trabalho e sobrecarregar o seu sistema neuropsicológico levando-a a um “apagão”. Quanto mais a pessoa demora buscar ajuda, maior então será o prejuízo de sua saúde, e o retorno às suas atividades poderá ser mais longo.
A ISMA-BR (Stress Manegement Association Brasil), com sede em Porto Alegre, estima que 33 milhões de Brasileiros já tiveram Burnout.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) o Brasil é o país que tem maior índice de Depressão (59%) e Ansiedade (63%), seguido da Irlanda com 57% e 61%, e EUA 55% e 60%, respectivamente.
É fato que o isolamento provocado pela pandemia da COVID, aumentou os problemas de saúde mental.
O reconhecimento pelo profissional do seu problema de saúde, aliado à preocupação com o preconceito que pode sofrer no ambiente de trabalho, muitas vezes o leva a não buscar a ajuda clínica necessária, mas quando se torna inevitável, e o sofrimento aumenta, não tem outra alternativa.
Os custos dos afastamentos, absenteísmo, presenteísmo, de fato, oneram de forma significativa as empresas, o sistema de saúde público e privado.
Um estudo da London School of Economics and Political Sciences, afirma que as empresas perdem mais de 200 bilhões de reais por ano no Brasil devido a transtornos mentais.
Assim algumas empresas estão buscando desenvolver formas de evitar esses adoecimentos, fornecendo melhores condições de trabalho e desenvolvendo programas preventivos de saúde corporativa.
É uma mudança de mentalidade de empresas que estão adotando programas perenes voltados à Sustentabilidade Emocional de suas equipes de trabalho, antes que as pessoas adoeçam.
Investimento no autoconhecimento, preparação e treinamento de líderes, identificação de problemas emocionais através de questionários semanais e estabelecimento de novos protocolos de trabalho, que minimizem o maior desgaste aos profissionais, são algumas das ações adotadas.
A equação é de que empregados saudáveis (mental, física e financeiramente), desenvolvem relacionamentos mais saudáveis entre si e com as lideranças. E, dessa maneira, geram um ambiente de trabalho mais saudável, permitindo maior criatividade e produtividade.
“Produtividade sustentável é a capacidade de trabalhar sem causar danos à saúde e aos relacionamentos” (Izabella Camargo)
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Natalia Marques
Psicóloga, Coach e Palestrante
http://www.nataliamantunes.com.br/
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