Qual a Melhor Hora para Usar os Seus Pontos Fortes? (parte II)
Dando continuidade ao artigo publicado anteriormente, hoje vamos à parte II. Caso você não tenha lido a parte anterior, então acesse: Qual a Melhor Hora para Usar os Seus Pontos Fortes? (parte I).
As ferramentas de assessment podem ser um turbo na vida e carreira de uma pessoa, ao identificar suas forças e limitações. Principalmente quando são bem usadas e com o conhecimento do que cada uma mede e não mede. Isso porque elas trazem informações de “partes” das pessoas, nunca da pessoa como um todo.
Com o uso de uma análise de perfil comportamental (DISC, por exemplo), que mensura o potencial, uma pessoa pode notar que possui o fator I (influência) com uma intensidade acima da média da população – desta forma, uma das forças oriundas deste fator é a facilidade de interagir e verbalizar com um grande número de pessoas. No entanto, e se essa mesma pessoa, ao responder a um outro instrumento de análise de perfil, agora na dimensão de competências, tiver constatado que possui uma baixa competência em Habilidades Interpessoais? Uma pessoa que tenha o impulso comportamental para falar e interagir com outras pessoas, e não é competente nisso, pode fazer inclusive com que essa força (comportamental) vire uma fraqueza, aos olhos dos outros.
Para deixar o cenário um pouco mais complexo, imagine que essa mesma pessoa, com uma alta Influência no DISC, tenha uma baixa inteligência interpessoal; o que também podemos identificar com questionários desenvolvidos especificamente para isso. Nessa situação descrita, a pessoa, ao “soltar” livremente sua Influência (força identificada pela ferramenta DISC), pode ser muito mais uma fonte de problemas e inconveniências do que de soluções, realização e felicidade.
O nível do desenvolvimento da inteligência emocional de uma pessoa pode ser o fator determinante para o sucesso da manifestação saudável dos talentos dessa pessoa.
Nossas limitações podem ser vistas como armadilhas, solavancos, buracos, obstáculos ou provas, na estrada de nossa vida. Ao obter clareza a respeito do que se deseja fazer na vida, para ter prazer e sucesso, não esqueça que, ao longo da viagem para a sua realização, haverá dificuldades. Em outras palavras, você irá se deparar com situações desafiantes que irão expor as suas dificuldades, as quais, se não superadas, poderão atrasar sua viagem. Podem até lhe tirar da estrada, impossibilitando-o de chegar ao seu destino, ou atingimento dos objetivos desejados.
Uma clara leitura do momento de vida e também a elaboração de um plano de voo, ou planejamento de vida, são fundamentais para que cada um de nós saiba qual o melhor momento para utilizar uma força, ou trabalhar uma fraqueza, pisar no acelerador, ou no freio. Ler os sinais do entorno e uma clara visão da distância de onde se está até o ponto a que se deseja ir podem facilitar o entendimento de que nem sempre uma linha reta será o caminho mais rápido e que trará melhores resultados.
Investir no conhecimento, desenvolvimento e uso dos pontos fortes é fundamental para uma vida plena, feliz e bem-sucedida. Principalmente quando estes são utilizados na hora e no volume adequado. E com segurança de que não haverá nenhuma surpresa desagradável, originária de uma fraqueza que não se tinha conhecimento, que foi menosprezada ou mal gerenciada.
Ter um alto rendimento no esporte, vida pessoal ou profissional nada mais é do que iluminar o mundo através da manifestação dos talentos únicos que cada um possui.
Situação ideal que podemos conquistar mais facilmente através de muito autoconhecimento, coragem para encarar as próprias sombras e limitações, com a adição de muito treino. Além disso humildade, respeito aos outros, dedicação, consistência, persistência e fé em sim mesmo. Afinal, se você não acreditar nos seus pontos fortes, quem acreditará?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o momento certo de usar seus pontos fortes e como administrá-los? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Alexandre Ribas
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