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Quando o problema pode ser a solução

Você já passou pela situação de procurar uma forma de lidar com um problema, tentando resolvê-lo e a frustração aparece? O problema pode ser a solução!

Quando o problema pode ser a solução

Quando o problema pode ser a solução

Hoje, ao pensar sobre o que iria escrever, abri um livro de mindfulness para me inspirar e me deparei com a seguinte frase:

“Toda a vida é bela e fascinante quando, mesmo que apenas por um instante, retiramos o véu do pensamento domesticado por hábitos”.

Essa frase está grifada no meu livro, pois me chamou a atenção uma vez. E agora, caiu como uma luva.

Estou atravessando uma fase desafiadora nas minhas práticas de meditação. Ou meu corpo se inquieta com dores, ou a sonolência espreita.

A inquietude do corpo e a sonolência estão me acompanhando há um bom tempo, mas de uns meses para cá, se tornaram ainda mais intensos.

Minha mente começou a elaborar formas de lidar com isso, procurando meios para que, de alguma maneira, essas manifestações se amenizem ou sumam.

Foram algumas estratégias, todas em vão. Eu disse todas.

A cada dia que minha mente procurava uma forma de lidar com essa questão tentando resolvê-las, a frustração se apresentava.

É um hábito. O hábito de querer resolver, me livrar, abster.

O que eu precisava enxergar era que, isso era apenas um fato. O que eu tinha que fazer era apenas aceitar e observar. Simples, mas não fácil. Temos a tendência de querer mudar o desconfortável.

O conceito de aceitação e observação está muito claro para mim. Sou praticante há alguns anos, facilito programas de mindfulness há alguns anos.

Mas a mente é ardilosa, e apesar de já ter despertado para esses conceitos em outras situações da vida, me deparei com o hábito do pensamento domesticado na minha prática de meditação diária. E não, não é a primeira vez.

Você que me lê neste momento deve estar ansiando por uma resolução. Sim, uma solução prática onde vou contar como resolvi esse “problema”…

Então, te convido a refletir sobre a tendência de querer uma resposta que resolva.

E finalizo esse texto com um trecho de uma oração chamada Oração da Serenidade:

“Que eu tenha serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e sabedoria para reconhecer a diferença entre elas.”

Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/

Confira também: Responder ao estresse é diferente de reagir

 

Sílvia Cavalaro tem 7 anos de experiência como profissional de Comunicação e Marketing, e 9 anos de experiência na área de Desenvolvimento Humano. Coach especializada em Direcionamento e Desenvolvimento de Carreira, Consultora em parceria com Sher Consultoria e Treinamento, Analista Comportamental pela Universidade Quantum Assessment, Instrutora de Mindfulness pela UNIFESP atuando em parceria com Centro Paulista de Mindfulness. Formação acadêmica em Comunicação Social pela Universidade Paulista e especialização em Marketing de Serviços pela Fundação Armando Álvares Penteado. Criadora do Programa Carreira e Vida com foco em direcionamento de carreira. O programa é fundamentado em três pilares principais: Qualidade de Vida, Carreira com sentido/propósito e Clareza para escolhas conscientes e sustentáveis.
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