Estou ficando repetitiva nos meus textos, pensei.
Percebi que estava com medo de acessar os sentimentos e emoções atuais.
Sempre me sinto insegura quando o foco é falar de modo mais simples sobre minhas emoções.
Dá medo olhar pra dentro sempre. No começo é um mergulho até o fundo do poço e aí o desespero de sair de lá, me fez enfrentar medos enraizados, crenças, e até falsos propósitos.
É como se o inconsciente rompesse uma camada da consciência e se fundisse com ela. Opa! Ali tinha coisas profundas sim.
E foi assim que escrevi meus melhores textos.
Que bom! Voltei a acessar meu mundo. Sem medo do que os outros vão pensar e muito mais conectada com o que eu estou sentindo verdadeiramente.
E aí encontramos novamente coisas interessantes sobre nós e como estamos percebendo o mundo. Quando olhamos bem fundo nos nossos sentimentos essa é a grande oportunidade de irmos um pouco mais além.
Hoje tenho olhado mais amorosamente para minhas “travas”. Observo com carinho o que está por trás de uma paralização diante de um assunto ou circunstância. Procuro observar quais pensamentos estão invadindo minha mente e que sentimentos eles me trazem.
Confesso que muitas vezes não é fácil, mas em muitas outras me divirto com as descobertas e percebo que tenho o poder de mudá-los. Esse poder de escolher a todo o instante tem sido a base para meu trabalho hoje em dia.
E nos meus textos escolho colocar as coisas de modo simples e tentando passar essas emoções e pensamentos para o papel. Isso também é uma forma de nos permitirmos olhar mais um pouco para nossas emoções.
Entre travar e destravar, o que é absolutamente humano, sigo escolhendo observar os acontecimentos para meu aprendizado.
E o que te faz travar e destravar? O que você tem escolhido?
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