“A razão, reinando sozinha, restringe todo impulso; e a paixão, deixada de si, é um fogo que arde até a sua própria destruição” (Khalil Gibran, filósofo)
Impulso, uma palavra simples que junto à ação pode trazer grandes consequências que podem ser positivas ou negativas. O que determinará é a sua inteligência diante às situações.
A intenção do impulso é de proteção e suprir a necessidade do momento independentemente de qualquer processo lógico e racional.
Como controlar os impulsos interiores que te fazem agir inconscientemente?
Usando a inteligência, que é a capacidade de conscientizar, compreender e aprender.
Conscientizar:
É ouvir as vozes interiores, dar atenção ao diálogo interno que passa em sua mente antes e depois do ocorrido, pois no momento da ação impulsiva a mente não está consciente.
Se possível, escreva o que vem à mente, para alinhar com o próximo passo.
Compreender:
Que tipo de situação ou comportamento desperta o seu impulso?
Esse instinto vem para suprir uma carência, qual seria?
Aprender:
No momento em que você identificou a razão do seu impulso (consciência), que tipo de situações geraram essa impulsividade e como pode “resolver” essa carência (compreender), fica evidente o que precisa ser feito para que seus comportamentos sejam mais coerentes com a maneira que você deseja ser.
Exemplo:
Instinto: Ciúmes.
Consciência: Agir de forma agressiva por um ato que gerou ciúmes.
O que despertou?: A atenção demasiada para alguém.
Carência identificada: Falta de segurança, desvalorização do meu ser e vulnerabilidade.
O que podemos aprender? A partir do momento que existir o reconhecimento das qualidades, pontos positivos da relação e uma conversa madura sobre a situação, a pessoa pode sentir-se menos vulnerável e mais confiante para lidar com esse instinto.
Grande abraço,
Mayra Soares
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