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Queremos limites ou expansão? E qual é o papel das regras nisso?

Teorias, regras, necessidades de contornos claros e coletivos nos levam a um lugar melhor ou nos limitam com muros em um espaço que era para ser de expansão?

Queremos limites ou expansão? E qual é o papel das regras nisso?

Queremos limites ou expansão? E qual é o papel das regras nisso?

As inúmeras teorias, as regras, as necessidades de contornos claros e coletivos nos levam para um lugar melhor e mais potente? Ou nos limitam criando muros em um espaço que era para ser de expansão?

Nesse último mês inúmeras situações do meu cotidiano, tanto no trabalho quanto em outras relações, têm me levado para um questionamento sobre a nossa necessidade – digo nossa, porque às vezes ela é minha também – de definir contornos claros e regras para que relações harmoniosas possam acontecer.

Vou tentar te explicar e aproximar você do que estou sentindo aqui. Imaginem uma situação em que um grupo de pessoas se percebe incomodado a respeito do comportamento de uma pessoa específica – isso é bem comum, não é mesmo? Então a partir disso, o grupo se subdivide em três, um dos “incomodados declarados”, no outro “os que querem resolver a questão” e um terceiro dos “que não se manifestaram”.

A partir dos “incomodados declarados”, “os que querem resolver a questão” se reúnem rapidamente e primeiro entendem que a solução para o desconforto é então criar REGRAS – novas regras para um grupo que até aquele momento funcionava sem elas.

Com essa solução, aquela pessoa que estava incomodando alguns, entenderia que determinado comportamento não era adequado no grupo. E não seria preciso expor o desconforto diretamente a ela, o que parece ser difícil na maioria das vezes. Percebo que a maioria de nós sente que é desnecessária essa exposição, tanto pra quem sente como pra quem vai receber o feedback. Vemos as regras como uma solução rápida, prática, impessoal, que protege o coletivo, onde ninguém sai magoado e vida que segue.

Não é assim que eu sinto.

Penso que muitas vezes a presença de regras estão para nos proteger das nossas vulnerabilidades e colocam em dúvida a habilidade de outro ser humano de processar um feedback. Sinto que assim, por vezes, limitamos o desenvolvimento humano. Meu convite é que possamos reconhecer (conhecer novamente mesmo) o valor de uma relação clara e verdadeira, que não precisa falar a partir de regras, mas a partir de uma relação que entrega a expressão genuína dos nossos incômodos, na crença de que somos capazes de juntos encontrarmos um próximo passo melhor.

Quanto mais nos expomos nas relações, nos entregando de “bandeja” para o outro, ou seja, dizendo o que sentimos, como sentimos, sem verdades absolutas, abrimos a oportunidade para que o outro faça o mesmo. Abrindo mão do perfeito, do melhor, do julgamento. Construindo relações reais, possíveis, sustentáveis. E, portanto, melhores a cada acontecimento e a cada intersecção.

Meu desejo mais profundo é que os contornos possam acontecer enquanto a relação acontece, a partir do que cada um sente naquele dia, naquela conversa, sobre determinado assunto, que possamos estar vulneráveis todo o tempo e, com isso, abrirmos ainda mais espaço para um aprendizado que é contínuo, sobre nós, nossos sentimentos e limites.

Agora eu respondo pra mim mesma e compartilho com vocês a pergunta que fiz no início do texto:

“As inúmeras teorias, as regras, as necessidades de contornos claros e coletivos nos levam para um lugar melhor e mais potente?” Penso que sim, em muitos casos!

Mas espere um pouco, será que elas nos limitam criando muros em um espaço que era para ser de expansão? Eu acho que, sim, também faz sentido!

Não existe resposta certa e sim um convite à reflexão! Obrigada por vir comigo nessa!

Obs: no final das contas, desse caso que contei, a partir de uma reflexão em grupo, fomos falar diretamente com a pessoa cujo comportamento era sentido como incômodo. Não foi um conversa fácil, mas na troca, no exercício da congruência, tudo ficou bem pra todos. E o melhor… aprendemos muito!

Gostou do artigo? Quer saber mais como definir contornos claros e regras para que relações harmoniosas possam acontecer? Então entre em contato com a gente. Teremos o maior prazer em responder.

Brunna Martinato e Anne Bertoli    
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Somos uma empresa do setor 2.5, trabalhamos para gerar transformação social – dos pequenos comportamentos às grandes ações. Facilitamos o desenvolvimento humano e organizacional pela aprendizagem significativa. Apresentamos uma nova proposta de um jeito de ser e estar nas relações que acontecem “De Pessoa a Pessoa” .Queremos fortalecer a humanização nos ambientes de trabalho, a cultura family friendly e a saúde psicoemocional.Que as pessoas sejam quem elas são onde estiverem!
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