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Vai faltar chefe! Conheça a tendência que ameaça a sucessão nas empresas

Você já ouviu falar do Quiet Ambition? Este fenômeno desafia as carreiras corporativas como conhecemos e ameaça a sucessão nas empresas. Aprenda 4 passos que RHs e líderes podem implementar para evitar o apagão da liderança a longo prazo.

Quiet Ambition: Esta tendência ameaça a sucessão nas empresas!

Vai faltar chefe! Conheça a tendência que ameaça a sucessão nas empresas
Direcionando as ambições para as experiências de vida, o fenômeno “Quiet Ambition” desafia as carreiras corporativas como conhecemos.

A busca pro qualidade de vida no cenário pós pandemia está levando as novas gerações a repensarem suas motivações de carreira.

Inspirar mudanças, direcionar pessoas, motivar e trazer visão não parece ser o que mais motiva a Geração Z.  De acordo com a Gallup, a filosofia antes muito valorizada de “fazer além do esperado”, buscando a ascensão profissional e alta remuneração não são prioridades de muitos profissionais na carreira corporativa.

Criando uma lacuna na carreira de liderança corporativa, o movimento “Quiet Ambition” (Ambição silenciosa, em inglês) foi estudado por uma plataforma de people analytics canadense chamada Visier. O estudo retrata que os funcionários – principalmente os mais jovens – agora não buscam simplesmente “trabalhar por trabalhar”. As metas vão além do trabalho, a lista prioriza o tempo com amigos e família (67%), ter saúde física e mental (64%) e viajar (58%).

Diante disso, quais seriam as ações que os RHs e as lideranças podem fazer para evitar no longo prazo o apagão da liderança? Descubra os 4 passos que te ajudarão a diminuir esse problema na sucessão da sua empresa, a saber:

1. Identifique as reais motivações das pessoas:

Há profissionais que tem uma alta empregabilidade, como os de alta performance e líderes bem-sucedidos. Estes buscam se dedicar a projetos de curto prazo em áreas específicas de interesse e isso, de fato, os retêm mais do que uma alta posição na hierarquia.

2. Ajuste a cultua à nova mentalidade:

Navegar na complexidade e nas mudanças do mercado de trabalho será mais eficaz do remar contra a maré. À medida que esse novo conceito molda o futuro do trabalho, vale repensar os modelos de promoção e buscar práticas que não limitam a vida com o trabalho.

3. Inspire uma visão de longo prazo:

A falta de entusiasmo pode também ser gerada por constantes tarefas rotineiras e desalinhada com os objetivos pessoais dos funcionários. Conectar um plano de metas e de desenvolvimento que contemple experiências práticas pessoais, que façam sentido para a vida que o profissional deseja, certamente o ajudará a ver o trabalho como um facilitador e viabilizador da sua jornada.

4. Invista tempo em mentoria:

Uma pesquisa recente divulgada pela agência Workplace Intelligence, demonstrou que 47% dos profissionais da geração Z dizem que recebem melhores conselhos profissionais do ChatGPT do que dos seus chefes. Portanto, os líderes que souberem na prática direcionar e formar os profissionais moldando e inspirando seus comportamentos no dia a dia, serão os que conseguirão diminuir a lacuna de falta de liderança.

Por fim, vale reforçar que esta geração não está disposta sacrificar a qualidade de vida em busca de promoções. Para RHs e Líderes atuais, fica o desafio de pensar em novas formas de trabalhar, onde a vida contém o trabalho e não mais o contrário.

E você, quer ser líder no futuro do trabalho?

Gostou do artigo? 

Quer saber mais sobre a Quiet Ambition, tendência que ameaça a sucessão nas empresas e pode causar o apagão da liderança levando a falta de chefes ao longo prazo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Estelä Spineli
https://www.linkedin.com/in/estelaspineli

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Estelä Spineli é referência em liderança de RH e HRBPs, com + de 15 anos de experiência em grandes empresas globais e de ambiente complexo em 6 segmentos diferentes, apoiando +450 profissionais de diversas nacionalidades a vivenciar mudanças. É fundadora da Ella Carreiras, empresa com foco em ajudar as pessoas e empresas a conectarem o trabalho e vida pessoal, por vidas criativas e conscientes. Graduação em administração, MBA em gestão estratégica de RH pela FGV, trilíngue (português, inglês e espanhol), certificada em Neurocoaching e MBTI pela Fellipelli, mentora de mulheres pela FIESP e experiência internacional liderando ações de RH. Contribui para o desafio de proporcionar felicidade, consciência e equilíbrio no trabalho para + de 10 bilhões de pessoas até 2050.
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