Infelizmente, nosso país traz consigo – desde a colonização – problemas com péssimas condutas governamentais; estas nos acompanham insistentemente até hoje. Acredito que não há necessidade de categorizá-las e tão pouco numerá-las: elas ecoam e estão plenamente visíveis.
Acredito também que contamos com grandes grupos de pessoas que são conscientes de tudo aquilo que nos causa maior indignação e repulsa. O que fazer? Como fazer? Vale a pena fazer algo pelo Brasil? Todo e qualquer processo de mudança comportamental é trabalhoso e demanda muita energia. Já há espaços para que eles ocorram?
Há ações espalhadas por todo planeta que não compartilham vínculos e valores com políticas corruptas. Eu as chamo de resistências militantes: cada qual com suas convicções e mediadoras por excelência para se manterem desconectadas daquilo que é ruim.
Muitas dessas ações procuram trocar aquilo que nos é retirado involuntariamente por vivencias em contextos de contribuições e colaborações. Aos poucos, aparecem resultados que contribuem às novas culturas de convivência, inovações surgem para que pessoas nasçam descoladas de uma sociedade pagadora de regalias e impostos.
Aceito que o quadro que estou pintando pode trazer contornos de uma sociedade utópica para o tempo presente que vivemos; contudo, precisamos reler urgentemente o velho modelo que está na parede e que é repintado constantemente com tintas incapazes de colorir. Como fazer isto? Gostaria de construir esta resposta com vocês. Vamos escrevê-la juntos?
Nas oportunidades que o presente tema aparece, procuro chamar a atenção para três atitudes; estas podem colaborar àquilo que precisa ser informado e compreendido. São elas: contribuir fortemente para a alfabetização consciente de crianças, jovens e adultos; mapear e fazer uso dos serviços que estão ao redor por meio de valores compartilhados e trocas; possibilitar que pessoas afins aproximem-se para fazer o bem.
Deixo três convites: vivam a alfabetização consciente de um jovem e ou adulto; troquem um serviço com um amigo e reflitam sobre os momentos que vocês foram “ponte” para duas ou mais pessoas. Se possível, exercitem estes contextos e compartilhem as experiências na coluna textual “Desenvolvimento humano”.
Aos poucos, acredito que encontraremos novos significados e formatos à construção e prática de um estado sério e com políticas sustentáveis. Torço para que alcancemos contribuições voluntárias e amplamente contrárias ao que nos é imposto.
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