Melhorias no rendimento dos colaboradores foram constatadas por 94% dos profissionais de RH em recente pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), em parceria com a Unicamp e o Instituto Axxus. O levantamento foi realizado em 11 estados com 2.000 funcionários de diferentes níveis hierárquicos e responsáveis pelo setor de RH de cem empresas, dos mais diversos segmentos de mercado.
A pesquisa revelou ainda que, embora 56% das empresas ouvidas já terem realizado ações voltadas para a educaçãio financeira entre seus colaboradores, tais atividades não tiverem continuidade. Já os profissionais de RH que não ofereceram nenhum programa de educação financeira acreditam que a empresa poderia trazer benefícios para ambos os lados caso tivesse oferecido.
Podemos dizer que há um consenso sobre a importância do tema entre colaboradores e profissionais de RH, mas ainda sim existe uma lacuna muito grande na percepção sobre o impacto dessas ações dentro das empresas.
Mas a realidade é que um profissional que atravessa dificuldades financeiras certamente se tornará um colaborador que trará problemas para a empresa. Por isso o gestor não deve se iludir acreditando que esse colaborador está lá pelo desafio, ambiente de trabalho e liderança, já que a situação financeira é um dos principais motivos a serem levados em consideração para reter os profissionais.
Porém, a parte financeira nas empresas deve contemplar, além da educação financeira em si, ações que incluam oportunidades de crescimento, plano de carreira, política salarial, ou seja, ir além dos aumentos ou benefícios pontuais. Só assim esses colaboradores poderão aprender a lidar melhor com o dinheiro que recebem, mudando assim os hábitos e comportamentos, tendo como objetivo final alcançar uma sustentabilidade financeira.
Quando o funcionário equilibra suas finanças, passa a ter mais foco no trabalho, diminui as faltas e não pensa em sair do emprego para pagar contas com o valor da rescisão.
Nessa equação, tanto a empresa quanto os colaboradores saem ganhando. Isso porque o funcionário que consegue equilibrar as finanças passa a ter mais foco no trabalho, diminuindo assim as taxas de absenteísmo e presenteísmo.
Sendo assim, a educação financeira nas empresas se torna fundamental para que o ambiente de trabalho seja mais produtivo, fazendo com que os colaboradores trabalhem com menos preocupações, tendo mais vontade para prosperar e realizar sonhos.
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