RESILIÊNCIA CORPORATIVA: É preciso desenvolvê-la em sua empresa (parte II)
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Resiliência atualmente é um tema recorrente no Brasil e na América do Norte.
Com toda essa atualidade, ainda muitas pessoas confundem de como a resiliência se articula com a diversidade cultural e com a competência multicultural.
Falam de resiliência como se fosse “resistência” aos movimentos reacionários à diversidade. Resiliência NÃO é resistência, mas sim, flexibilidade estratégica.
As pessoas que fazem essa confusão utilizam os termos de forma intercambiável. Embora a diversidade seja um bom ponto de partida, a diversidade não iguala a competência multicultural. Não é possível alcançar a diversidade variando a sua equipe considerando a raça sozinha, por exemplo.
A competência cultural abrange mais do que raça.
Ela inclui ter habilidades em lidar aspectos como por exemplo: religião, gênero, status socioeconômico, localização geográfica, linguagem, orientação sexual, educação, entre tantos. Ter um grupo diversificado de pessoas à mesa é uma excelente maneira de aprender sobre outras culturas; é uma maneira de começar a cumprir o segundo requisito da lista acima (possuir conhecimento de diferentes práticas culturais e visões de mundo).
E, competência multicultural, assim como a resiliência, é uma habilidade que deve ser aprendida para ser demonstrada na vida.
A resposta sobre o grau de resiliência em sua equipe tem correlação com as habilidades de manejo com as competências multiculturais. Tais habilidades alavancadas por resiliência irão ativar as respostas adequadas para os diferentes ambientes e situações na organização.
Por tudo isso, algumas perguntas se apresentam:
A sua equipe teve treinamento direcionado para a competência multicultural?
Se a resposta for não, então a sua equipe provavelmente está carente de algum elemento de competência multicultural. E assim a resiliência nos integrantes da equipe está comprometida.
Você já estruturou um programa de desenvolvimento para estas demandas?
Já organizou métricas de como avaliar no programa:
- a eficácia entre as culturas?
- a conformidade com as leis?
- quanto elimina a discriminação e promove a inclusão de fato?
- quanto gera bem-estar emocional e psíquico?
Estas métricas conjugadas com o desenvolvimento das áreas da resiliência, irão assim prover o nutriente necessário para a organização enfrentar o aumento de doenças crônicas. Doenças essas que estão em elevação durante esses tempos de pandemia nos colaboradores mais impactados por doenças crônicas. Diabetes, hipertensão, depressão, cardiopatias, alcoolismo, estafa, por exemplo.
Temos visto na Sociedade Brasileira de Resiliência que essa é uma forma eficaz de desonerar custos com planos de saúde e elevar o grau de satisfação e felicidade dentro das relações interpessoais no trabalho.
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George Barbosa
http://sobrare.com.br/
Confira também: RESILIÊNCIA CORPORATIVA: É preciso desenvolvê-la em sua empresa! (parte I)
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